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Prisão e liberdade

À noite, o rosto nas grades da janela
do colégio interno onde estudava,
perguntei ao padre que cidade era aquela,
toda escura, de onde nada se escutava.


Aos domingos, muita gente lá passeia
e outras, brancas, imóveis _ serão guardas ?
Em novembro de flores fica cheia
e de velas as finas ruas enfeitadas.


_ Que cidade é esta, diz pra mim,
que me atrai com seus noturnos mistérios?
O padre me olha sério e diz por fim:


_ Ali moram reis e rainhas de finados impérios,
ricos, pobres, crianças, todos que dormem, enfim...

Aqueles muros brancos, filho, são os muros do cemitério.

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quarta-feira, maio 25, 2011 - 13:21

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Remisson

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