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Pro Inferno
À Terra, preso ao grilhão do egoísmo
Foices esperam na próxima esquina.
- Ó vida breve! Vida pequenina!
Por que te gastei toda no alcoolismo?
Por que te quisestes tão libertina
pegando a estrada infausta do sadismo?
Sobrara a mim, caído em exorcismo
demônios de mil almas messalinas!...
- Eu caminhei errado, eu não sabia!
Um anjo me tocou a alma vadia
encapuzando-me em picantes véus!
- Pra onde vou!? – disse ao anjo da morte.
- Inferno, já que não tens passaporte
assinado pelos anjos do céu...
Osvaldo Fernandes
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quinta-feira, janeiro 7, 2010 - 01:18
Poesia :
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Comentários
Re: Pro Inferno
Prezado colega.
Um excelente poema. Muito bom mesmo. Parabéns.
Gostei muito.
Re: Pro Inferno
Gostei deste poema trágico.
Parabéns pelo soneto.
Um abraço,
REF
Re: Pro Inferno
BELÍSSIMO POEMA, GOSTEI MUITO!
Pra onde vou!? – disse ao anjo da morte.
- Inferno, já que não tens passaporte
assinado pelos anjos do céu...
Meus parabéns,
Marne