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QUANDO EU MORRER

Há já bastante temo que ando a reflectir
A reflectir a que devo fazer do meu corpo
No dia da minha morte, me levantar e fugir?
Não, isso não pode ser, sou considerado morto.

Mas o que mais me entristece, é de saber
Que sou enterrado e vou ocupar o terreno
Saber que depois há quem vá chorar, sofrer
Enquanto lá dentro estou num sono sereno.

Já pensei em me fazer incinerar, porque não?
Não sentirei nada e até parto bem quentinho
Mas o fumo, sim o fumo, vai ajudar a poluição
E os ecologistas ainda me vem agarrar o colarinho

Então que fazer?Penso que o melhor é não morrer.
Vai ser difícil, mas porque não tentar? Brincadeira
Mas para não incomodar ninguém, vamos lá ver
Prefiro ir ao enterro dos outros em alegre cavaqueira

Alberto

Submited by

quarta-feira, março 31, 2010 - 19:17

Poesia :

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alberto

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Comentários

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Re: QUANDO EU MORRER

Bom poema!!!

:-)

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Re: QUANDO EU MORRER

Obrigado, Henrique

Alberto

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Re: QUANDO EU MORRER

Um poema que toca um assunto sério e bem real com um toque de humor delicioso.
Afinal todos pensamos na morte, noq ue vai acontecer no dia em que deixarmos este plano e partirmos para outro, mas nem todos o fazemos com a graça e o humor que este poema tem.
Muito bem conseguido. Gostei!

imagem de alberto

Re: QUANDO EU MORRER

Não ganhamos nada em andar a chorar porque vamos morrer, a chorar ou não, a morte chegará e não tem piedade.

Obrigado pelo seu gentil poema

bjs poetisa
Alberto

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