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Quando a solidão insiste em ficar ao lado

E os tempos estacionam suas medidas
Faltando de si a única medida a encerrar
O tempo que é frio, pesante, ponderado...
Passa de cá e vai, volta de ti para mim...
Vem gelado, distante e calado
Na duplicação da existência, onde estás agora?

Chore comigo o choro silencioso
Aquele deixado para as madrugadas insones
Chore comigo o mais tenro choro
Que sai desta face e esfria a superfície morna

Cadê os teus passos, a tua voz, as idéias únicas que tens e lanças à frente, a mim?

Estou por aqui, na companhia de um ambiente morto

Estou...
Nas frestas por onde galopa o ar e arrepia o meu próprio corpo
Estou...
Na baixíssima auto-estima que esconde meu reflexo de qualquer espelho;
Eu já deixei de ser o sujeito belo pois, percebo, ninguém me é belo

Estou triste... sim, estou...
Cadê você com as mãos estendidas a mim?

As minhas idéias ficam toscas sem ti
Cadê você?

Po onde anda a pessoa com quem firmei o meu primeiro e único amor a esses segundos que passam para o jamais?

Estou por aqui... Sozinho.

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sábado, abril 24, 2010 - 18:34

Poesia :

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robsondesouza

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Re: Quando a solidão insiste em ficar ao lado

Chore comigo o choro silencioso
Aquele deixado para as madrugadas insones
Chore comigo o mais tenro choro
Que sai desta face e esfria a superfície morna...

Uma beleza de poesia que se faz sentir num arrepio calado!!!

:-)

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