CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Quando a solidão insiste em ficar ao lado
E os tempos estacionam suas medidas
Faltando de si a única medida a encerrar
O tempo que é frio, pesante, ponderado...
Passa de cá e vai, volta de ti para mim...
Vem gelado, distante e calado
Na duplicação da existência, onde estás agora?
Chore comigo o choro silencioso
Aquele deixado para as madrugadas insones
Chore comigo o mais tenro choro
Que sai desta face e esfria a superfície morna
Cadê os teus passos, a tua voz, as idéias únicas que tens e lanças à frente, a mim?
Estou por aqui, na companhia de um ambiente morto
Estou...
Nas frestas por onde galopa o ar e arrepia o meu próprio corpo
Estou...
Na baixíssima auto-estima que esconde meu reflexo de qualquer espelho;
Eu já deixei de ser o sujeito belo pois, percebo, ninguém me é belo
Estou triste... sim, estou...
Cadê você com as mãos estendidas a mim?
As minhas idéias ficam toscas sem ti
Cadê você?
Po onde anda a pessoa com quem firmei o meu primeiro e único amor a esses segundos que passam para o jamais?
Estou por aqui... Sozinho.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 630 leituras
Add comment
other contents of robsondesouza
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Desilusão | Poesia do desamor | 0 | 1.505 | 11/19/2010 - 19:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Meditação | Leituras de uma vida | 0 | 1.016 | 11/19/2010 - 19:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O Poeta | 0 | 1.147 | 11/19/2010 - 19:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Meditação | Em virtude de mim | 0 | 712 | 11/19/2010 - 19:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Amor | Ao silêncio resta o entendimento | 0 | 1.008 | 11/19/2010 - 19:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Meditação | Quando os sons se tornam luz | 0 | 936 | 11/19/2010 - 19:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Meretrícios | 0 | 1.248 | 11/19/2010 - 19:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Tristeza | Nas últimas | 0 | 1.074 | 11/19/2010 - 19:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Desilusão | Mentes | 0 | 1.159 | 11/19/2010 - 19:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Desilusão | Era uma vez uma poesia | 0 | 1.020 | 11/19/2010 - 19:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Amor | Para o amor que é amado | 0 | 807 | 11/19/2010 - 19:19 | Português | |
Prosas/Drama | A apelação | 0 | 1.173 | 11/19/2010 - 00:03 | Português | |
Poesia/Tristeza | Niilismo cantado | 0 | 1.399 | 11/18/2010 - 16:06 | Português | |
Poesia/Meditação | Poesia Autodestrutiva (4ª parte) | 0 | 812 | 11/18/2010 - 16:01 | Português | |
Poesia/Meditação | Poesia Autodestrutiva (3 ª parte) | 0 | 1.103 | 11/18/2010 - 16:01 | Português | |
Poesia/Comédia | Entretanto e Porém | 0 | 997 | 11/18/2010 - 15:28 | Português | |
Poesia/Meditação | Apogeu | 0 | 1.415 | 09/15/2010 - 15:12 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Entre-te a ti para que eu entenda-me! | 1 | 820 | 09/08/2010 - 02:37 | Português | |
Poesia/Meditação | Falei meus planos toscos a uma semana tola | 3 | 719 | 09/01/2010 - 01:13 | Português | |
Poesia/Desilusão | Sabes da dor chorada na inexistência das lágrimas? | 1 | 663 | 08/16/2010 - 23:07 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Certo, façamos poesia! | 2 | 817 | 07/18/2010 - 13:12 | Português | |
Poesia/Meditação | Cara... A falta faz Coroa | 1 | 884 | 07/17/2010 - 23:32 | Português | |
Poesia/Meditação | Enganos convictos sobre a certeza do equívoco | 1 | 1.012 | 07/04/2010 - 13:41 | Português | |
Poesia/Dedicado | Duma folha que cai, imagens que surgem... | 1 | 734 | 07/01/2010 - 19:52 | Português | |
Poesia/Desilusão | O dia em que eu não nasci | 1 | 696 | 06/30/2010 - 21:32 | Português |
Comentários
Re: Quando a solidão insiste em ficar ao lado
Chore comigo o choro silencioso
Aquele deixado para as madrugadas insones
Chore comigo o mais tenro choro
Que sai desta face e esfria a superfície morna...
Uma beleza de poesia que se faz sentir num arrepio calado!!!
:-)