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QUATRO ESTAÇÕES
Quatro estações
A vida começa na Primavera,
Começa por ser uma quimera,
É a idade onde tudo é inocente,
E o tempo passa e não se sente.
É a idade do florescer,
Tudo é lindo a crescer,
As lindas flores perfumadas,
Tudo começa colorido à nossa volta,
Parece que o tempo não se solta.
É a idade do conhecimento,
Dos porquês a todo o momento,
É o princípio da nossa vida,
Onde tudo é simples é uma corrida.
É a Primavera do amor,
Das paixões sem dor,
É a idade para se escolher,
De quem queremos para viver.
A Primavera passou,
Vem o Verão, começou,
A luta do nosso querer,
Para se pagar para viver.
Começa o amadurecimento,
Com o calor do conhecimento,
Começamos a colher os frutos,
Para termos os nossos estatutos.
Começam as dificuldades,
De enfrentar as realidades,
Começamos agora a saber,
O que custa pagar para viver.
Começam os atropelos,
Desenlear da vida os novelos,
Começa a crescer a família,
E a força da nossa vigília.
A seguir vem o Outono,
As folhas caem ao abandono,
A juventude já passou,
E o que era bom já acabou.
É a época da liberdade,
Dispomos do tempo da idade,
Que nos falta viver,
Já nada podemos escolher.
Soltam-se as folhas da vida,
Caem no chão sem guarida,
Começam as folhas a ser pisadas,
Com a vida feita de nadas.
Começam as recordações,
Acabam as nossas intenções,
Esperamos que o tempo passe,
Nada fica num impasse.
A seguir vem o Inverno,
Tudo é frio, é o eterno,
Já estamos no outro lado,
Onde mora o nada, tudo está acabado.
Tavira, 22 de Abril de 2011-Estêvão
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Comentários
POEMA
Gosto de escrever, gosto de divulgar e não me importo que comentem ou não. Não gosto elogios sem os merecer,
gosto de viver para fazer o que gosto, escrever. Uma boa saúde para todos os que me visitam ou não.
Um abraço de amigo a todos.
Estêvão