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Raio de Sol

 

Raio de Sol

 

Numa tarde sonolenta de Verão, com os meus olhos cerrados,

Tenho os meus pensamentos, pelo calor, silenciosamente quebrados,

Eis que, caiu do céu um raio de Sol completamente perdido,

Não sei como, ao cair no chão transformou – se numa linda flor,

Como se fosse nascida do chão, implorando que lhe desse amor,

Eu, espantado, abri os olhos e fiquei a pensar no seu pedido.

 

A sonhar não estou, digo cá para mim, ao ter esta linda visão,

E de joelhos juntinho à flor de Sol e dou – lhe toda a minha atenção,

E a flor continua a implorar que, além de amor, precisa também de água,

Abraço a flor, dou – lhe amor e muita, muita água para ela beber,

Não vá ela murchar, por ter necessidade dela para continuar a viver,

No entanto, noto que a flor de Sol tem os olhos tristes de mágoa.

 

Pergunto: então porque te separaste dos teus tantos irmãos?

Não te deram eles a sua vontade, estendendo as suas próprias mãos?

Expulsaram – me por já não poder continuar dar luz a todo o mundo,

Pensei em transformar – me numa flor, para poder ainda ser amada,

E muito triste olhei lá de longe para ti e vi que ia ter o que precisava,

E então decidi vir para a Terra antes de ficar completamente moribundo.

 

Como é possível um raio de Sol vir de tão longe e fazer – se meu amigo?

Tens razão em estar admirado, por fazer de ti entre tantos, o meu escolhido!

Sei que gostas muito de flores e de raio de Sol em flor me transformei,

Pois como um raio de Sol sem luz, nunca iria, com certeza fazer – me notar,

E como flor, sei com toda a minha clareza que irias de mim gostar.

Assim, eu quero estar aqui, perto de ti, pois para o Sol meu pai, não volverei.

 

Abraço esta flor raio de Sol e choro de tristeza tanta por causa dela,

Por ser uma flor rara, de bons sentimentos e apaixonei – me por ela,

Fiz do raio de Sol a minha flor preferida e farei com que ela ainda brilhe,

Está a crescer tão alto que dá sombra a um mundo que é só meu,

E juntinho a mim, ela está amorosa, com alma e não mais se perdeu,

E as suas lindas pétalas perfumadas, não vou deixar que ninguém as trilhe.

 

 

Muito, muito agarrado, desejo ficar envolvido nos meus próprios braços,

E a mim mesmo fico inebriado, pelos meus próprios e imensos laços,

Abro os olhos, muito bem abertos e vejo – me a mim mesmo abraçado,

Olho, para a terra que piso e a flor de raio de Sol, junto a mim já não estava,

Fico desiludido, a soluçar só de pensar que esta linda flor não me abraçava,

Afinal, tudo não passou de uma ilusão e concluo que tinha apenas sonhado.

 

 

Tavira, 2009 - Estêvão

Raio de Sol

 

Numa tarde sonolenta de Verão, com os meus olhos cerrados,

Tenho os meus pensamentos, pelo calor, silenciosamente quebrados,

Eis que, caiu do céu um raio de Sol completamente perdido,

Não sei como, ao cair no chão transformou – se numa linda flor,

Como se fosse nascida do chão, implorando que lhe desse amor,

Eu, espantado, abri os olhos e fiquei a pensar no seu pedido.

 

A sonhar não estou, digo cá para mim, ao ter esta linda visão,

E de joelhos juntinho à flor de Sol e dou – lhe toda a minha atenção,

E a flor continua a implorar que, além de amor, precisa também de água,

Abraço a flor, dou – lhe amor e muita, muita água para ela beber,

Não vá ela murchar, por ter necessidade dela para continuar a viver,

No entanto, noto que a flor de Sol tem os olhos tristes de mágoa.

 

Pergunto: então porque te separaste dos teus tantos irmãos?

Não te deram eles a sua vontade, estendendo as suas próprias mãos?

Expulsaram – me por já não poder continuar dar luz a todo o mundo,

Pensei em transformar – me numa flor, para poder ainda ser amada,

E muito triste olhei lá de longe para ti e vi que ia ter o que precisava,

E então decidi vir para a Terra antes de ficar completamente moribundo.

 

Como é possível um raio de Sol vir de tão longe e fazer – se meu amigo?

Tens razão em estar admirado, por fazer de ti entre tantos, o meu escolhido!

Sei que gostas muito de flores e de raio de Sol em flor me transformei,

Pois como um raio de Sol sem luz, nunca iria, com certeza fazer – me notar,

E como flor, sei com toda a minha clareza que irias de mim gostar.

Assim, eu quero estar aqui, perto de ti, pois para o Sol meu pai, não volverei.

 

Abraço esta flor raio de Sol e choro de tristeza tanta por causa dela,

Por ser uma flor rara, de bons sentimentos e apaixonei – me por ela,

Fiz do raio de Sol a minha flor preferida e farei com que ela ainda brilhe,

Está a crescer tão alto que dá sombra a um mundo que é só meu,

E juntinho a mim, ela está amorosa, com alma e não mais se perdeu,

E as suas lindas pétalas perfumadas, não vou deixar que ninguém as trilhe.

 

 

Muito, muito agarrado, desejo ficar envolvido nos meus próprios braços,

E a mim mesmo fico inebriado, pelos meus próprios e imensos laços,

Abro os olhos, muito bem abertos e vejo – me a mim mesmo abraçado,

Olho, para a terra que piso e a flor de raio de Sol, junto a mim já não estava,

Fico desiludido, a soluçar só de pensar que esta linda flor não me abraçava,

Afinal, tudo não passou de uma ilusão e concluo que tinha apenas sonhado.

 

 

Tavira, 2009 - Estêvão

 

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sábado, março 17, 2012 - 17:52

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José Custódio Estêvão

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Belo Parabéns, Bjs na

Belo

Parabéns,

Bjs na alma,

Keila... .....)...(@

:)

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