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Range a Rede Cósmica
Range a Rede Cósmica
Eu tenho ossos de vidro, veias de vidro, pele de vidro
E farei dos meus inenarráveis tristes temores
Todas as minhas lágrimas, lembranças e dores
Eu tenho olho de vidro que feito um caleidoscópio
Chora todas as naturezas das vidas telúricas
Semeando lágrimas de sangue sobre a terra
Eu tenho alma de vidro e lamento por existir
No pântano horrendo da condição humana
Por isso escrevo cacos de espelho no íntimo
Eu tenho espírito de vidro e o que é que faço aqui
Na terra - o inferno do espaço, a purgar-me
Pagando erros e pedindo para escapar, fugir
.......................................................................................
Quero deixar de ser vidro - não quero essa amargura
Mas ser vidro está num chip da minha placa de captura
-0-
Silas Correa Leite, Santa Itararé das Letras-SP
E-mail: poesilas@terra.com.br –
Blog premiado www.portas-lapsos.zip.net
Autor de “O HOMEM QUE VIROU CERVEJA”, Crônicas Hilárias de Um Poeta Boêmio, Giz Editorial, SP, no prelo, Prêmio Valdeck Almeida de Jesus, Salvador, Bahia, 2009
Range a Rede Cósmica
Eu tenho ossos de vidro, veias de vidro, pele de vidro
E farei dos meus inenarráveis tristes temores
Todas as minhas lágrimas, lembranças e dores
Eu tenho olho de vidro que feito um caleidoscópio
Chora todas as naturezas das vidas telúricas
Semeando lágrimas de sangue sobre a terra
Eu tenho alma de vidro e lamento por existir
No pântano horrendo da condição humana
Por isso escrevo cacos de espelho no íntimo
Eu tenho espírito de vidro e o que é que faço aqui
Na terra - o inferno do espaço, a purgar-me
Pagando erros e pedindo para escapar, fugir
.......................................................................................
Quero deixar de ser vidro - não quero essa amargura
Mas ser vidro está num chip da minha placa de captura
-0-
Silas Correa Leite, Santa Itararé das Letras-SP
E-mail: poesilas@terra.com.br –
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Autor de “O HOMEM QUE VIROU CERVEJA”, Crônicas Hilárias de Um Poeta Boêmio, Giz Editorial, SP, no prelo, Prêmio Valdeck Almeida de Jesus, Salvador, Bahia, 2009
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Comentários
Re: Range a Rede Cósmica
Excelente poema de inspiração inquebravél!!!
:-) :pint:
Re: Range a Rede Cósmica
Gostei da tua poesia, parece-me querer, transmitar a alma do leitor a fragilidade do vidro do teu ser. Porém também pode esconder a dureza da pedra do ser que escondes. Fico na dúvida doce dúvida.
Parabens!
Re: Range a Rede Cósmica
Duma beleza quase intocável.
Gostei muito de o ler =)
Re: Range a Rede Cósmica
Muito bom
Uma poesia onde estala uma alma que não vive. E no fim, um apelo (em vão) para "deixar de ser vidro" quando vidro é tudo o que sabe ser
Abraço
Re: Range a Rede Cósmica
Talvez se possa transmutar o vidro para diamante, este que, quase inquebrável, refulge por cada ínfima área.
Muito bom!
Bjs
Re: Range a Rede Cósmica
Poema “frágil” mas, conciso :-)
Gostei imenso
Bjs
IC