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rasgo me pautado
rompi comigo neste instante
até sinto um rasgo
tirante de raspagem
em pedaço de tecido
adiposo
lá está a pelação dum sem número de coisidades dum egoísta maltratante
só me penso
se me sento
em estática
posição de predador predado
abocanho me às fatias
cortadas frias
e servidas em brasa
por fora
e geladas por dentro
friagem acalorada
nas pontas das pontes que me atravessam
o corpo da dor
humanizações de escravos consideradas
expoentes das incrustações de apelações a um
sumo pontífex
racionalizado do sujeito de abstrações
generalizações do tratado dos simples
orientais das minhas divagações intermédias
nem me quero já saber dos posicionamentos qualificativos
eis me entretanto num tanto ou quanto salubridade de questionamentos
ah
se me soubessem
igualitarismos abjectos de colagens de transposições aquíferas
poços de energéticas dosagens
roupagens
costumagens
e disfarçagens
vou dançar os olhos
e musicar seus passos dobles em triplicado
mas pautarei as notas de ingenuidade
em papéis de música a saber me na boca da ressaca
e convidarei um chefe de orquestra
para me interpretar
a composição à laia de oração atrasada
depois
depois
rasgo me
num rasgo de mim
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Comentários
Maturidade e discurso
Maturidade e discurso assertivo, fazem deste poema um momento de criação de qualidade, um acto criativo a que devemos prestar a nossa máxima atenção e aplauso.
Nvi, Este é um poema
Nvi,
Este é um poema maior.
Bj
Nanda