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Re: Dois Sonetos Brancos de Paulo Monteiro
Passo do universo de gentalha
Sem se deixar de se ver,
Pormenores ocultos dos estatutos
Que me embriagam dos seus estados.
Malfeitos de carácter, senhores
De boa gravata suavizam odores
Do nada ser e eis que comportam-se
Como pavões de seda soberba.
Suas veias não disfarçam o ente
Do fado que percorrem centenários
Das perdas do velho restelo.
Memória escaldada nos plumados
Marcantes dos altivos efémeros
De coisa alguma feita.
Catherina
Um comentário ao poema «[u]Canalhas[/u]» do Paulo Monteiro.
Pode-se ler em http://www.worldartfriends.com/modules/publisher/article.php?storyid=4433
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Comentários
Re: Dois Sonetos Brancos de Paulo Monteiro
Um poema bem escrito, gostei!!! :-)
Re: Dois Sonetos Brancos de Paulo Monteiro
"Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço." Dave Weinbaum
um beijo e um abraço apertadinho
Re: Dois Sonetos Brancos de Paulo Monteiro
prezada catherina
obrigado por tua belísisma resposta a meu soneto sobre a canalhice dos homens públicos e muito mais agradecido ainda por tua amizade
infelizmente como escreveu ruy barbosa um dos maiores tribunos brasileiros de todos os tempos
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus o homem chega a desanimar-se da virtude a rir-se da honra a ter vergonha de ser honesto
eu graças a Deus não me desanimo e não me rio da honra e não me envergonho da honestidade o que muitos consideram burrice
evitentemente pode haver algum lapso na frase de ruy pois cito de memória
um grande e fraterno abraço do
paulo monteiro
Re: Dois Sonetos Brancos de Paulo Monteiro
"Estamos todos matriculados na escola da vida, onde o mestre é o tempo. "
(Cora Coralina)
...Quando se escreve bem dá isto...excelente poema. Abraços.