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Realidade póstuma. A gaivota e o mar
Chovia.
O manto de água estava só
Agitado pelo vento
Desesperançado.
O horizonte constatava a falta
Mar sem alegria, sem vida.
Seu céu azul, só azul.
Nem sinal dela.
Amanheceu
Lá ao longe vinha
Linda gaivota a pintar o vento
As asas grandes dançavam
O mar se acalmou.
Em êxtase o mar paralisa
Suas águas as asas dela
Na profundidade seu alimento
Quem sabe se ficará por toda estação
Ou por um momento.
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sábado, abril 9, 2011 - 14:54
Poesia :
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Comentários
Realidade póstuma. A gaivota e o mar
Lindo poema, gostei muito, destaco os versos finais abaixo:
Em êxtase o mar paralisa
Suas águas as asas dela
Na profundidade seu alimento
Quem sabe se ficará por toda estação
Ou por um momento.
MarneDulinski
Muito obrigada pela sua
Muito obrigada pela sua visitação e pelo seu elogio! Que bom que gostou!
Seja sempre bem vindo a esse mundo ímpar que é o das mais lindas reflexões!