CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
RECOLHO AS PALAVRAS
Trago as palavras gastas
as rimas doentes
Chegam a mim indiferentes
fatigadas
Recolho-as no muro da tarde
fracassadas
Pousadas na saudade.
Sedentas de cumprir o seu papel
Entregam-se como o polen à abelha
Ou como a abelha se entrega ao mel
Soam secas, são como alimento
humilde
Amargam o meu tempo
Aumentam os meus medos,
a minha loucura de recordar.
Mas são a minha esperança de continuar,
a ouvir as minhas gargalhadas
a escutar as minhas passadas.
De me sentir no campo uma cotovia
em liberdade.
Dia a dia...
De morrer e renascer
com infinita saudade.
Palavras são a única voz que me resta
Gastas, indiferentes fatigadas,
como manhãs nubladas,
onde o sol é apenas fresta.
Que eu viva ou morra pouco importa!
As palavras atordoam a minha alma hora a hora
Abrem porta...ao meu peito
Invadem a solidão do meu leito
São testemunhas do meu desalento
Mas nada disto é em vão!
Pois elas são o meu sustento
O sustento do meu coração.
natalia nuno
rosafogo
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1183 leituras
Add comment
other contents of natalianuno
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Tristeza | IRONIA | 0 | 823 | 12/25/2010 - 20:07 | Português | |
Poesia/Desilusão | REFLEXO | 0 | 1.674 | 12/23/2010 - 23:34 | Português | |
Poesia/Tristeza | ENTRE O CÉU E A TERRA | 0 | 1.287 | 12/23/2010 - 19:40 | Português | |
Poesia/Desilusão | LOUCURA | 0 | 833 | 12/23/2010 - 16:53 | Português | |
Poesia/Desilusão | O POEMA NÃO SABE | 2 | 925 | 12/23/2010 - 00:00 | Português | |
Poesia/Tristeza | SEGREDANDO | 0 | 824 | 12/22/2010 - 23:56 | Português | |
Poesia/Desilusão | NÃO SEI AO CERTO | 0 | 1.046 | 12/22/2010 - 17:47 | Português | |
Poesia/Desilusão | E NADA TEM SENTIDO | 0 | 844 | 12/21/2010 - 20:58 | Português | |
Poesia/Tristeza | TARDE QUIETA | 0 | 811 | 12/21/2010 - 20:53 | Português |
Comentários
Cada poema que leio seu, é um
Cada poema que leio seu, é um deleite.
Parabéns querida amiga, por esta obra prima e, p.f. continue a escrever.
Bjs
O meu obrigada
Fico feliz que assim seja, talvez porque o nosso sentir, as nossas esperanças,
e o muito que já temos para recordar seja semelhante, pois eu também gosto muito da maneira como te expressas.
Bjs e obrigada p'la leitura.
As palavras
As palavras não se esgotam, para moldar as nossas alegrias ou as nossas desilusões,
É um modo de manter sossegado o coração o escrevê-las sempre que nos vem a vontade.
Abraço Henrique grata pela leitura.
palavras
Mesmo que tudo o mais
se desvaneça
nos infinitos ais,
que o destino ofereça,
estados de graça com a vida
quando a palavra convida!
Uma temática envolvente
em todo o coração que sente!
Paz_coa Feliz!
Abilio