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RISCALHADA

Já risquei quadro com giz
No meu tempo de guri
Risquei folha de gibi
Sem nem saber por que fiz
E um risco de cicatriz
De um prego de agarradeira
Por não usar caneleira
Tenho na canela preta
Que por não ser de caneta
Ficou para a vida inteira

Fiz risco torto sem régua
Com régua fiz risco reto
Risquei quando analfabeto
No chão e até na água
Um dia ao risco dei trégua
Depois de alfabetizado
Mas deixei risco gravado
Nos meus discos de vinil
Hoje risco é meu servil
-Palavra em verso rimado.

Sérgio da Silva Teixeira
BAGÉ/RS/BRASIL.

Submited by

quarta-feira, setembro 11, 2024 - 22:56

Poesia :

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Sérgio Teixeira

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Comentários

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Caro poeta

> Continuo te admirando.

imagem de Sérgio Teixeira

Caro amigo escritor poeta J.

Caro amigo escritor poeta J. Thamiel, sempre honrado com os teus comentários.
Saúde e um forte abraço.

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