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Seca
Sinto
a seca dos versos.
O papel é caatinga
donde nada brota.
A caneta é espinho
e o longo punhal
que sangraria o Poema
perdeu o corte e a ponta.
A letra bateu asa
e fugiu.
Seco ressecado
estou caminho
de chão batido;
sem destino
de chegada
sem lembrança
da partida.
A vida é só de ida.
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segunda-feira, abril 25, 2011 - 02:04
Poesia :
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Comentários
Seca
Ai está ...das tais coisas que mais cedo ou mais tarde tinham que ser escritas.
A qualidade faz pressão sobre a realidade para nascer, para existir.
Logo tudo que é muito bom perde o direito ao eterno sigilo.
Parabéns Fábio! Gostei mesmo Muito!
Seca
Lindo poema, gostei!
Realmente a poesia as vezes podemos comparar com uma seca, quando nos falta inspirações,
mas a sorte é que de repente vem a bonanza, vem a chuva e as inspirações...
Meus parabéns,
MarneDulinski