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Segredos & medos
Uma serpente, certa vez me envenenou;
Com sua indiferente, trágica cuspida.
Não matou-me o corpo, criatura insolente.
Matou-me sim a mente; Fazendo-me andar morto,
Pelas luzes de minha vida...
Trágica, asquerosa ferida...
Furou-me foi um poço, adentro o coração;
Neste vão, minaram o medo e a ilusão,
A destruir-me em exatidão, todo conforto,
Que tornaram-me um outro, isolado em solidão.
Como um escudo, de puro metal gelado,
Cravado em mim, pelo calor da fundição;
Enquanto cisma, em me manter trancado,
Ao lado as dores, meu cinismo e antipatia.
Como a serpente, em seu sangue envenenado
Que larga a própria praga em sua cria.
'Ato nefasto de auto entrega ao narcisismo,
Me fez sorrir, por dentre o meu lirismo.
Enquanto as dores do sentir, já não sentia.
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Poesia :
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Comentários
Re: Segredos & medos
'Ato nefasto de auto entrega ao narcisismo,
Me fez sorrir, por dentre o meu lirismo.
Enquanto as dores do sentir, já não sentia.'
Muito bom... Excelente!
Grande abraço.