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Sem título(107)
Do tempo que se escoa lânguido em sístoles e diástoles
Das esperas em pasmo vegetar
Das coisas vivas na vida de um metrónomo
São as horas passadas ao relento dos sonhos
São as horas repisadas no ranger de dentes irados
São as gentes sem vermelho nas artérias
São as ruas que implodem como veias oclusas
São as palavras transparentes no vazio da alva folha
E o universo de mãos e rostos desfigurados
São carências de luz nas noites turvas de luar
E o grito faz-se voz de pavor ou libertação
E as horas finam-se aliviadas do tempo sufocante
Pelas mãos descontam-se horas no devir de outras eras
Pela cara pétreas nuvens desabam como oceanos
Pela cabeça ventrículos e aurículas fumegantes
E fora de tempo o riso de Hades derrotado
Dionísio Dinis
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Comentários
São as ruas
São as gentes que nos fazem sonhar sempre, bem-haja e sempre