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sem titulo
Não quero, nem posso revelar-te quem sou.
Irias dissecar-me a alma num instante.
Consequentemente vou-te dando a provar tragos do meu gosto, sabores de mim.
Sem que te apercebas já me viste em modo natura,
sem que te apercebas já te revelei tudo de mim e em que em mim possuo.
Sem que te apercebas sou tua.
Mas tu não o sabes, nunca saberás
Senão o que te restaria para dissecar? o coração?
esse não o quero esquartejado, violentado em vão.
Quero que o segures em tuas mãos,
como se fosse o mais que precioso tesouro que tanto procuras e alenta o teu ser.
Quero ser o teu sonho, entranhar-me em ti, nos teus poros, no teu cheiro, no teu sabor. . .
misteriosamente chegarei lá, para no fim te deixar.
Porque o sonho liberta-nos,
porque não seria sonho senão fosse eterno,
impossível de alcançar o seu encanto.
Disseca-me o id anatomicamente. . .
[i]id - O id (isso) é o termo usado para designar uma das três instâncias apresentada na segunda tópica das obras de Freud. Possui equivalência topográfica com o inconsciente da primeira tópica embora, no decorrer da obra de Freud, os dois conceitos: id e inconsciente apresentem sentidos diferenciados.Formado por instintos, impulsos orgânicos e desejos inconscientes e regido pelo princípio do prazer, que exige satisfação imediata. É a energia dos instintos e dos desejos em busca da realização desse princípio do prazer. É a libido.[/i]
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Comentários
Re: sem titulo
Bom poema.
O não ter título realça a sua personalidade.
bjo
Re: sem titulo
Não quero, nem posso revelar-te quem sou.
Irias dissecar-me a alma num instante.
Mistério seria um bom título...
:-)