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Sem Vida
Corta-me os pulsos e escorrerás,
Assim beba suco de meu sangue.
Corta-me a língua e entenderás,
Pela vida o que se esconde.
Assim beba suco de meu sangue.
Corta-me a língua e entenderás,
Pela vida o que se esconde.
A morte que muito já me persegue,
Já sabes bem como deve proceder.
Congela-me como um icebergue,
Assim petrifica todo o meu ser.
Já sabes bem como deve proceder.
Congela-me como um icebergue,
Assim petrifica todo o meu ser.
Se me enterras, derrete o gelo,
E o sangue volta a circular.
Corre e me arrasta a pelo,
Loucamente para me matar.
E o sangue volta a circular.
Corre e me arrasta a pelo,
Loucamente para me matar.
Seu cajado está bem afiado,
Minha garganta já o espera.
Como um animal degolado,
Já sei o que de mim quisera.
Minha garganta já o espera.
Como um animal degolado,
Já sei o que de mim quisera.
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quarta-feira, março 5, 2008 - 18:26
Poesia :
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Comentários
Nós, as almas negras só nós
Nós, as almas negras
só nós entedemos o sangue
Nós, os de olhos negros
só nós compreendemos a beleza,
a pureza
a entrega que ele representa
Re: Sem Vida
Uma viagem até ao infinito e quase sem volta…
:-)