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Sentidos

Escuto ao longe palavras que não reconheço
E venho à janela perscrutar a luz
Que me queima como a incenso
Do ar surgem sons estranhos, mas belos
E criam ilusões as nuvens que são castelos.

Escuto ondas conturbadas no alto mar
Pergunto-me perguntas de ser e de sentir,
Perguntas de um mundo a inventar
E salto os telhados com singeleza
Como voando no vento de toda a tristeza.

Escuto gritos quietos vindos do sul
Observo sombras que me crescem aos pés
Num mundo muito mais azul
Do que o azul do céu ou do infinito
Que me leva o medo perdido num grito.

Escuto o respirar de todos os animais
Simultaneamente num arfar medonho
Que me invade os ouvidos em sinais.
E fico imóvel, escondida na escuridão
Na sombra fresca da minha solidão.

Não mais escuto, não mais pergunto
O mundo foi-se e deixou-me no beco
Feito de incerteza e despeito,
Mundo que outrora foi perfeito!
 

Submited by

domingo, abril 3, 2011 - 17:43

Poesia :

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triplice

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Comentários

imagem de MarneDulinski

Sentidos

Lindo poema, gostei muito, meus parabéns!

MarneDulinski

imagem de triplice

:)

Muito obrigada pelo comentário tão amável! :)

imagem de Susan

Excelente poema que exala

Excelente poema que exala muitos sentidos 

principalmente aqueles que só perc ebemos 

na solidão , na nossa solidão ...

Muito bom te ler de novo , gostei imenso !!!

Beijos

Susan

imagem de triplice

:)

Obrigada pelo comentário, Susan! :)

A solidão acaba, muitas vezes, por ser a nossa companhia e inspiração. :)

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