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SER SONHADOR SEM SER
SER SONHADOR SEM SER
Com o mar e as asas das gaivotas posso sonhar,
Que voo na imensidão infinito sem voar,
Que tenho um grande saber sem nada saber,
Que posso ser eterno no tempo sem o ser,
Que posso sentir um grande amor sem sentir,
Ser poeta e um grande fingidor sem fingir.
Com o mar e as asas das gaivotas posso sonhar,
Que quero ter muitas coisas para dar sem dar,
Que posso ter uma grande dor sem nada me doer,
Que sou dono e senhor da razão sem a ter,
Que de tristeza tenho lágrimas caídas no chão sem cair,
E que posso sentir a verdade roer-me a alma sem sentir.
Com o mar e as asas das gaivotas posso sonhar,
Que posso mandar no mundo sem mandar,
Que sinto uma grande vontade de amar sem sentir
Que sinto uma grande vontade de subir ao céu sem subir,
Que tenho asas grandes de sonho para voar sem ter,
E que tenho momentos de vida sem viver.
Com o mar e asas das gaivotas posso sonhar,
Que numa noite escura vejo o luar sem luar,
Que o mar sobe ao céu com as ondas sem subir,
E que a sua espuma branca das ondas caem sem cair,
E eu vejo as ondas como altas montanhas sem ver,
Eu que não sou eterno não vou ver as ondas a morrer.
Com o mar e asas das gaivotas posso sonhar,
Que pelo céu a dentro eu posso entrar sem entrar,
Ver as infinitas estrelas do céu sem as ver,
Que parece que toco nelas sem parecer,
E que sinto a minha alma fora de mim sem sentir,
Não é verdade, parti, mas ainda estou aqui sem partir.
Tavira,16 de Maio de 2012-Estêvão
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