CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
SEREI CARNE OU ESPÍRITO?
Serei carne ou espírito?
Ancorei no chão quando nasci,
Vim do nada materializei-me e cresci,
Mas não fiquei com eternidade,
O tempo contabilizou-me a idade,
Desde que saí de um ventre materno,
Mas sentenciado que não serei eterno.
Neste chão fiquei e nele serei esquecido,
Crescendo com um mundo prometido,
Que é só meu apenas dentro de mim,
Cheio de ilusões que ainda não as perdi,
Pois são elas que me fazem ir vivendo,
Com a certeza que lentamente vou morrendo.
Transcender as minhas fronteiras da vida,
É como se fosse apenas uma folha caída,
Pois deste chão onde nasci nunca mais sairei,
Mas nele serei vencedor e derrotado eu sei,
Mas a ambição que nasceu dentro de mim,
Me faz acreditar que vivo e já venci.
Vou vivendo com realidades e fantasias,
Mas também com tristezas e alegrias,
Pensando no meu universo tão restrito,
No meio de um outro que dizem que é infinito,
Olhando para o céu numa noite de estrelas,
Lá não posso chegar, apenas posso vê-las.
Eu sei quem sou desde que aqui cheguei,
Com a certeza que nasci e aqui morrerei,
Entre o nascer e o morrer continuo aprendendo,
Enquanto aqui estiver ancorado mas desconhecendo,
O que está para além de mim neste infinito,
Por isso, penso que nada sei e fico restrito.
Sei que nada sei mas estou sempre imaginando,
Que estou num espaço tão pequeno sonhando,
Que no chão onde estou eu tenho de lutar,
Porque me deram vida e tenho de a pagar,
Para quê tanto esforço se no fim sou derrotado,
E depois esquecido e ninguém sabe que fui nado.
Tavira, 23 de Fevereiro de 2012-Estêvão
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2128 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Fantasia | DANÇA DOS SONHOS | 0 | 656 | 12/18/2015 - 09:46 | Português | |
Poesia/Meditação | OS PASSOS QUE EU DOU | 0 | 1.481 | 12/09/2015 - 10:59 | Português | |
Poesia/Meditação | QUERO SER EU PRÓPRIO | 0 | 1.399 | 12/02/2015 - 16:15 | Português | |
Críticas/Outros | O MEU EU E O OUTRO | 0 | 10.524 | 11/25/2015 - 10:38 | Português | |
Poesia/Amor | FALTA DE AMOR | 0 | 3.010 | 11/18/2015 - 11:36 | Português | |
Poesia/Meditação | DE PASSO APÓS PASSO | 0 | 2.855 | 11/11/2015 - 10:28 | Português | |
Poesia/Amor | SENTE-SE E NÃO SE VÊ. | 0 | 1.847 | 11/09/2015 - 11:17 | Português | |
Poesia/Meditação | PRINCÍPIO E FIM | 0 | 2.120 | 10/22/2015 - 09:17 | Português | |
Poesia/Meditação | VIVENDO | 0 | 3.311 | 10/14/2015 - 09:47 | Português | |
Poesia/Meditação | O SEGURO E APRUDÊNCIA | 0 | 3.526 | 10/07/2015 - 09:59 | Português | |
Poesia/Amor | O AMOR É CEGO | 0 | 1.630 | 09/30/2015 - 09:04 | Português | |
Poesia/Amor | AI O SABONETE | 0 | 3.149 | 09/24/2015 - 08:50 | Português | |
Poesia/Meditação | LÁGRIMAS | 0 | 1.824 | 09/16/2015 - 16:21 | Português | |
Poesia/Meditação | A RODA DO TEMPO | 0 | 3.323 | 09/09/2015 - 14:59 | Português | |
Poesia/Amor | OS TEUS ABRAÇOS | 0 | 1.481 | 09/02/2015 - 09:46 | Português | |
Poesia/Meditação | A REFORMA | 0 | 2.017 | 08/19/2015 - 08:59 | Português | |
Poesia/Meditação | A MINHA CAMA | 0 | 3.657 | 08/12/2015 - 08:53 | Português | |
Poesia/Intervenção | SONETO À CRISE | 0 | 1.803 | 08/05/2015 - 08:52 | Português | |
Poesia/Meditação | SER SONHADOR SEM SER | 0 | 1.934 | 07/29/2015 - 08:52 | Português | |
Poesia/Meditação | A CONSCIÊNCIA | 0 | 3.837 | 07/22/2015 - 09:28 | Português | |
Poesia/Amor | DO LONGE SE FAZ PERTO | 0 | 1.734 | 07/15/2015 - 08:48 | Português | |
Poesia/Meditação | A FELICIDADE TAMBÉM SE MULTIPLICA | 0 | 1.869 | 07/08/2015 - 08:41 | Português | |
Poesia/Meditação | SOU E SEREI | 0 | 2.679 | 07/01/2015 - 09:28 | Português | |
Poesia/Fantasia | ERA UMA VEZ | 0 | 1.574 | 06/25/2015 - 08:28 | Português | |
Poesia/Meditação | AI SE EU SOUBESSE | 0 | 2.037 | 06/17/2015 - 10:01 | Português |
Add comment