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Serenidade
Deixa -me cavaquear com o mundo
Deixa-me rumorejar para a gente anónima
O que tenho para dizer
O que tenho para comunicar!
Permite que fale de sublevações interiores
Que seja sarcástica, cínica, fria
Que me perca em jogos de palavras
Em libidos suspensas
E termos por inventar!
Que seja egoísta e me feche por dentro
Que vire as costas se me apetecer
Ou então que todos abrace sem me conter
Não me venhas falar de idolatrias
Quando o meu coração
Sempre se revoltou contra o paganismo
As vénias consumadas em adoração
Deixa-me falar com o mundo!
Porque para ti não necessito palavras
Para ti inventarei sons feitos de luz
Musicalidades de campos floridos para te deleitar
Lagos feitos de transparência
Onde poderemos arrebatadoramente chapinhar!
E assim nos metamorfosearemos em serenidade
Ao ritmo da nossa própria respiração
Renasceremos na postura de quem perdoa
Nos gestos de quem ama transformados em mansidão
Nas brincadeiras de quem se delicia
No abraço de quem partilha emoções e perdas
Na lágrima de quem chora
No grito de quem se revolta
No sorriso inquiridor dos catraios
Encontrarei a serenidade em ti!
Poema dedicado a Vony Ferreira.
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Comentários
Re: Serenidade
Um poema com arte, razão e sentimento!!!
:-)
Re: Serenidade
Olá Ana!
Este poema inspirou um outro que escrevi em resposta e que intitulei POEMA DA AMIZADE, que para surpresa minha esta num outro site de poesia em primeiro lugar, com
320 leituras e uns tantos comentários.
Talvez as pessoas consigam detectar ao ler esse poema com a sensibilidade da alma, a grande amizade que nos une, independentemente de alguns (pequenos) desencontros.
As grandes amizades renovam-se a cada momento, e o carinho que tenho por ti é indubitavelmente enorme!
Ainda estou num processo de aprendizagem onde vou percebendo que todos nós somos diferentes e temos por consequência formas diferentes de demonstrar os afectos.
Beijos. Só posso pedir-te que me dediques mais poemas pois tu és uma musa inspiradora :-D
Vóny Ferreira