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sistro da embriaguez perfumada
entranhados odores
nas pálpebras
cerradas ao caleidoscópio
fluorescem florais exalados
espiralado tegumento rosáceo
multiplica-se no luminoso
refracção da pétala implodida
odor carnal que se espelha
metalizados convénios
repartidos no sol aceso ao pavio
interlúdio ao deslize
epidermes serpenteiam no diviso
selado mágico que rege
dos confins sobre estrelares
triangulados à geodesia do combusto
friccionado
indumentária ungida
ablução tingida aos seminais
flutuado penetrativo do elixir
em postremo albergue estelar
cerúleo fecundado ao reflexo
germinado
com emanados epidérmicos
fulgurante balanceada panaceia
gazebo crepuscular
remada falésia à embriaguez
cadência ao dançável arrítmico
chifres plumados protegem
sistros de matrizes solares
© Bruno Miguel Resende
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Poesia :
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Comentários
Re: sistro da embriaguez perfumada
BMResende!
sistro da embriaguez perfumada
fulgurante balanceada panaceia
gazebo crepuscular
remada falésia à embriaguez
cadência ao dançável arrítmico
chifres plumados protegem
sistros de matrizes solares
Gostei, lindo!
MarneDulinski
Re: sistro da embriaguez perfumada
Obrigado pelo comentário MarneDulinski.
Abraço.