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Sofista
O homem velho
repete seu discurso
de falsa erudição,
outros homens velhos
não lhe negam
aplausos admirados.
Herói reconhecido
em sua ágora do Sertão
ele sorri e engole
a glória de ser
o Sofista "máximus"
das tantas veredas
que passearam a pena
de Guimarães Rosa.
Resta-me apenas
uma lágrima sentida
e essa nostalgia doída
pela pureza perdida.
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segunda-feira, junho 18, 2012 - 14:45
Poesia :
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Comentários
Clássicos e classicismo
Quem tem boca vai à Roma...
e consigo é levada a lágrima (atrevo-me a corrigir) cuja pureza fora, na verdade, de nós todos roubada!!!