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SOLIDÃO NÃO QUERO
SOLIDÃO NÃO QUERO
No silêncio da solidão,
Apenas ouço o meu coração,
É o meu único companheiro,
Conta as suas batidas,
Algumas vezes tremidas,
Sentidas no corpo inteiro.
A solidão faz – me pensar,
Que é tempo de despertar,
Duma vida acorrentada,
A mim mesmo sem querer,
Com a certeza de morrer,
Sem ter a certeza de nada.
A solidão é minha inimiga,
E da minha consciência amiga,
Penso em coisas que não quero,
Sem me conseguir libertar,
Deste meu nefasto pensar,
A solidão é um desespero.
A solidão oprime – me o peito,
Parecendo um corredor estreito,
Onde não me posso mexer,
Porque será que eu a escolhi,
Para me dedicar a si,
Quando eu posso viver.
A solidão é um isolamento,
Que me trava o pensamento,
Para me conseguir libertar,
Desta prisão que me prende,
Por isso me surpreende,
Este meu nefasto pensar.
A luz da solidão é escura,
Que apaga a minha bravura,
Da força que me faz viver,
Correndo o risco de ficar só,
Onde até ouço cair o pó,
Assim eu tudo posso perder.
Sei que a solidão me faz mal,
Ela me pode ser fatal,
Dela tenho que me libertar,
Quero a minha alma de volta,
Parte as correntes e se solta,
Para que não me faça chorar.
Na solidão o tempo não conta,
Deixa – nos a mente tonta,
Não vale a pena ficar só,
É tempo de vida que se perde,
De respirar na seara verde,
Para que ninguém tenha dó.
Move – se o tempo na solidão,
Mas o nosso corpo não,
Fica agarrado ao pensamento,
Num triste e eterno pesar,
Nas coisas que não se deve pensar
Que nos faz parar no tempo.
2008-Estêvão
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