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Solidão não se bebe
solidão nem se dá nem se perde
quanto ao perdão e´ duma esclerose
é duma necrose e é uma febre
quando não mata prescreve
e não mais serve,não mais serve...
solidão é um origami em papel jornal nem se dá nem se perde
nasce-se com ela enquistada no corno do nada
aonde a alma não fede e cresce até rachar,rachar a pele
e saír monstra, pla frente de nós d'repente, c'mun Tsunami
Jorge Santos
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quarta-feira, janeiro 12, 2011 - 00:37
Poesia :
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Comentários
Solidão, não se bebe.
Olá amigo Jorge
Este seu poema é muito lindo; que navega sobre o ritmo da melodia e se afoga: Monstra.
A meu ver: "No fundo de um abismo desalmado"
Profundas e doridas sabedorias...
Gosto sempre de te ler;
Abraço