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Solto gritos de agonia
Mergulhado na solidão,
Solto gritos de agonia.
Fechado e enclausurado.,
Quase como um acto de delírio,
Os punhos vão de encontro aos vidros,
Baços e ofuscantes,
Lançando um brilho estonteante.
Estilhaços voam pelo ar,
Penetrando a minha pele morena.
Mas no lugar do que devia ser uma fenda de fuga,
Surgiu aço,
Impossível sequer de riscar.
Como posso eu escapar ao meu próprio pensamento?
Libertar-me destes enlaces,
Cruzados pela loucura que de mim se apodera.
Não consigo,
Não consigo resistir ao estado de demência,
Enfraquecido por meses de insistência.
Deixo-me levar pela eterna melancolia,
Encostado à parede fria.
E apenas quando este nó se soltar,
E eu me poder finalmente movimentar,
Poderei voltar a sonhar e idealizar.
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