CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Soneto sobre a saudade
Quando você se vai a saudade aparece.
Implacável permeia minha existência.
E chego a pensar que é como se ela quisesse,
Por vontade própria, celebrar convivência.
Apressa-se em fazer, do meu peito, morada,
Compondo sorrateira a sua cantiga
Para fazer serenata de madrugada
E dragar, assim, minh’alma combalida.
Mas eu me aprumo e desfiro um golpe certeiro
Bem na fronte da saudade fria e malvada,
Encostando-lhe o sabre sobre a lapela.
E assim, estando em seu minuto derradeiro,
Sorri sabendo que eu não posso fazer nada,
Pois é seu rosto que está no rosto dela.
Frederico Salvo
****************************************
Direitos efetivos sobre a obra.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 343 leituras
Add comment
other contents of fredericosalvo
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Soneto | Soneto sobre o nada | 1 | 305 | 09/07/2010 - 12:39 | Português | |
Poesia/Geral | Pés | 1 | 252 | 09/07/2010 - 01:00 | Português | |
Poesia/Soneto | Soneto sobre a saudade | 1 | 343 | 09/05/2010 - 21:05 | Português | |
Poesia/Geral | Lar | 2 | 283 | 09/04/2010 - 10:23 | Português | |
Poesia/Geral | Quando acordares... | 2 | 395 | 09/02/2010 - 18:58 | Português | |
Poesia/Soneto | Tatuagem | 3 | 313 | 09/01/2010 - 01:17 | Português | |
Poesia/Geral | O sorriso da dúvida | 2 | 307 | 08/29/2010 - 15:11 | Português | |
Poesia/Erótico | Amor ao cair da tarde (sonetos conjugados) | 2 | 609 | 08/23/2010 - 09:11 | Português | |
Poesia/Geral | Brisa | 2 | 305 | 08/21/2010 - 22:46 | Português | |
Poesia/Soneto | O último suspiro | 5 | 302 | 08/21/2010 - 17:19 | Português | |
Poesia/Geral | Tormento | 2 | 262 | 08/20/2010 - 16:13 | Português |
Comentários
Re: Soneto sobre a saudade
Apressa-se em fazer, do meu peito, morada,
Compondo sorrateira a sua cantiga
Para fazer serenata de madrugada
E dragar, assim, minh’alma combalida.
A pressa de não chegar tarde!!!
Belo poema!!!
:-)