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Sono

Parte I
Teu sono eu não sei pelo o que foi perturbado,
O que te faz vagar pela morada escura.
Somente imagino os teus pés no chão gelado,
O arrepio que sobe pelas tuas coxas puras.

Mal entreabres os olhos tamanho o teu cansaço.
Sequer sentes o medo de andar sozinha.
Perturba o sono da casa o som de teus passos
Seguido de um rumor sobre a cor da tua calcinha...

Segues cômodo a cômodo sem o que deixas
Para trás perceber: por onde passas o cheiro
Sutil que antes fazia morada em tuas madeixas
Fica, a encher de nova paz o ar inteiro.
03 de março de 2012  -  02h 31min
 

 
 

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terça-feira, abril 10, 2012 - 00:52

Poesia :

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Adolfo

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Comentários

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Um poema muito bem escrito,

Um poema muito bem escrito, meu caro, Adolfo,

onde pairam sensações, palpitações, no sossegar dos versos,
que souberam delinear muito bem, a personagem, seu vagar pela casa,
em tais silêncios que só nos cheiros, deixados para trás, se descobre presença. Sempre um prazer, deitar meus olhos, na beleza de tua poesia.

Abraços meus.
Jorge Humberto

imagem de Adolfo

Bom dia! antes de tudo.

Bom dia! antes de tudo.

Obrigado pelo o teu comentário. Pois não há como não se deleitar com a tua gentileza e, principalmente, com quem diz gostar das nossas poesias.

Ah! tento ainda hoje postar a segunda parte. =D

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