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Sou nada mais que a própria morte
Dor impiedosa que me fere
E me envenena com revolta...
Abandono-me na floresta
Seca, sombria, sem misericórdia
E fico à mercê dos abutres
Que aguardam, nas trevas, a minha morte.
Já não sinto o meu corpo
E a alma abandonou-me.
Nada mais me resta que aguardar
O vulto negro, sem rosto, implacável
Que se aproxima em passos largos e firmes.
Ouço, aturdida, a sua voz que me chama...
Já não existo, não sou memória,
Não sou nem serei recordada
Como ser querido, com saudade.
Ninguém visitará a minha sepultura
Para me dizer o quanto sente
Minha tão dolorosa morte.
Do pó vim, em pó me transformei,
Pó que agora se espalha na estrada,
Estrada negra, sem fim, que ninguém percorre...
Sou nada mais que a própria morte!
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Comentários
Re: Sou nada mais que a própria morte
Aqui o seu título diz tudo,
é o que somos para além das palavras!!!
:-)
Re: Sou nada mais que a própria morte
A triste sina da mortalidade num bom poema.