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Sonho de um Jardim de Vida - Parte II

No dia seguinte, depois de ela sair do trabalho, foram para Aberdeen na mota dele. Ele aconselhou-a a colocar os seus braços em volta da sua cintura, o que ela fez com firmeza. Quando chegaram lá, ela tremia de excitação.
- Estás bem, querida? Estás a tremer… - perguntou ele.
Eu estou bem - respondeu-lhe - não te preocupes.
- Ainda é cedo. Queres visitar algo, entretanto?
- Sim… existe um jardim, algures ao longo da Union Street… Eu só o vi por fora, mas sonhei duas vezes, esse jardim, como se tivesse lá entrado. Gostaria de saber se é tal como o vi nos meus sonhos.
- Vamos fazer um acordo - disse ele, sorrindo - se este jardim for tal e qual como nos teus sonhos, então tu contas-me tudo sobre esses teus sonhos, ok?
- Hum… parece-me um acordo justo, mas não sei se gostarás deles…
- São assim tão maus?
- Não…
- Hum… deixa-me adivinhar… foram sobre nós… - ele riu - Estou a brincar!
Ela abriu os seus olhos, pensando como é que ele podia ler os seus pensamentos. As palavras não saiam da sua boca e ela engoliu em seco.
- É verdade? Sonhaste comigo? - ele já não sorria. Apercebeu-se de que, sem querer tinha adivinhado.
- Eu sei que é assustador. Talvez seja melhor eu não te contar…
- Não, por favor, conta-me! Mas não agora… Depois de o visitares. Acordo é acordo!... Suplico-te que não o quebres… - os seus olhos brilhavam de expectativa, emoção.
Ela fitou-o, tentando ver no seu rosto o que ele estava a sentir: felicidade ou apenas curiosidade?
- Olha, eu estou a avisar-te: é possível que não me queiras ver mais depois disso…
- Testa-me… - ele sorriu e caminharam ambos em direcção ao tal jardim.
- É este o jardim dos teus sonhos? Este não é o único… - depois de ela acenar afirmativamente, entraram nele.
- Agora tenta guiar-me como se estivéssemos no sonho - pediu ele.
- Oh não, eu não poderia! Vou apenas contar-te… mesmo assim, vai ser difícil para mim…
- Ora, tu prometeste… onde está a aventureira que eu conheci algum tempo atrás? Onde está a tua coragem de voar? Estou à espera!
Ela chegou à conclusão de que tinha falado demais e agora era tarde demais para voltar atrás. “Ele vai insistir para que eu lhe conte, tu podes ter posto tudo a perder, sua tola, mas agora é tarde demais, não podes fugir, o mal está feito”, pensou ela.
- Antes de mais, devo dizer-te que estes sonhos são impossíveis de realizar. Tens a certeza que estás preparado para ouvir?
- Meu Deus, estas a tentar assustar-me?
- Não, apenas a avisar-te…
O sorriso dele desapareceu e ficou a olhá-la.
- Estamos no lugar exacto, meu doce? - perguntou-lhe, tentando acalmá-la.
Ela também ficou a olhá-lo nos olhos, procurando os seus pensamentos. “Que diabo, vamos lá a isso!”, ordenou a si própria.
- A primeira vez que vim a Aberdeen, para a entrevista, o bus atrasou-se e eu não cheguei ao escritório a horas; como o bus para Glasgow só partia 2 horas depois, decidi aproveitar para conhecer o caminho para a Union Street. Quando já estava a retomar o caminho de regresso à estação de autocarros, eu vi este jardim e entrei para conhecê-lo por dentro. Senti-me tão bem que procurei um banco e aproveitei a oportunidade para escrever um pouco. De repente, ouvi uma voz conhecida vinda por trás de mim, dizendo: ‘Olá meu doce, o que fazes aqui?’ Levantei o olhar e vi-te, carregando o teu capacete e a sorrir para mim. Não podia acreditar que tu estavas realmente ali e apenas respondi ‘Cheguei tarde…’ e tu perguntaste: ‘Tarde para quê?’ ‘Para a entrevista…’, respondi ainda surpreendida pela tua presença, ali. Depois, tu disseste-me: ‘Oh, querida, que pena! Mas vê o lado bom das coisas: se tu não te tivesses atrasado, eu nunca te veria, não é?’ Ainda não acreditando que estava acordada e sorrindo, envergonhada, perguntei: ‘Também achaste bom?’ De ti não recebi nenhuma resposta, mas abraçaste-me e brincaste com o corte do meu cabelo, dando-me alguma confiança; depois, afastaste-me um pouco para me olhares nos olhos. Não dissemos mais nada e os nossos lábios foram-se aproximando até… acordei.
Ela olhou-o arqueando as suas sobrancelhas.
- Das duas vezes, sonhei com o mesmo lugar, as mesmas palavras, os mesmos sorrisos…
Porque disseste que era um sonho impossível de se realizar? - perguntou ele - Uma parte já está a realizar-se…
- Porque, querido, no meu sonho, eu era omnipresente e comnisciente e o sentimento entre nós era muito forte: não era paixão e desejo, apenas, entendes? E isto não vai acontecer… melhor, isto não pode vir a acontecer!”
O sorriso dele desapareceu de repente, de novo e as suas sobrancelhas carregaram-se, dando ao seu olhar uma sombra sinistra, substituindo o seu brilho habitual.
- Sei a que te referes… - disse ele, finalmente - Isto poderia vir a ser uma situação muito difícil; contudo, não é impossível e pode acontecer…
- Não, isto não pode acontecer! - respondeu ela - Isto não deve acontecer! A última pessoa que eu quero ver sofrer és tu e eu também não quero sofrer! Tu não mereces sofrer: és tão gentil, gosto tanto de ti e… - ela parou antes de falar demais.
- E…? - Alex perguntou pelo resto - O que ias dizer?
“Raios! O mal está feito”, pensou. E disse:
- E eu amo-te! Não devia, mas amo-te!
- Amas-me? Disseste que me amas? Tu amas-me? - perguntou ele, atónito.
Ela acenou afirmativamente, cabisbaixa. Ele virou,-se, ficando de costas para ela. Ela não podia ver o seu rosto, agora. “Meu Deus, ela ama-me!”, pensou ele. Agora era a vez dele pensar se tudo isto seria um sonho. Um longo silêncio caiu entre eles. Finalmente, ele falou com uma voz rouca, tentando não chorar.
- Desculpa, querido, eu não devia ter deixado isto acontecer. Estraguei tudo, uma vez mais. Agora vamos terminar com isto, por favor… - ela começou a andar em direcção à saída do jardim e ele seguiu-a quase até à estação dos autocarros.
- Onde vais? - perguntou ele, quando a viu tomar a direcção da paragem do autocarro.
- Vou para casa. Tu vais ao escritório, não vais?
- Tu… tu não vais esperar por mim? Vais deixar-me sozinho?
- Como disse, eu estraguei tudo. Tu não vais querer-me mais perto de ti…
- Primeiro, ‘lady’, tu não estragaste nada: tu estas a estragar agora, se me deixares sozinho! Segundo, meu doce, quero-te junto a mim agora mais do que nunca e tu vens comigo… por favor?
- E terceiro?
- E terceiro, as minhas coisas estão no teu apartamento. Achas que devo pegar as minhas coisas e voltar para casa já? É isso que tu queres? Não me queres mais junto a ti durante um mês inteiro? - ele sorria, mas no seu sorriso havia uma sombra de dúvida, ainda.
O sorriso dela voltou, desta vez ainda maior, desta vez também com o olhar.
- É claro que te quero junto a mim todo este tempo, querido, mas eu pensava que tu não me querias mais, depois do que te contei…
- O que disseste entretanto fez-me desacreditar que tu me queres. Se tu…
Ela colocou-lhe um dedo encostado aos lábios dele, pedindo para que não falasse e disse:
- Eu amo-te mesmo, mas nunca exigiria nada de ti e achei que seria maelhor fazer isto: ir embora…
Desta vez, foi ele que a interrompeu, começando a beijar-lhe os dedos. Depois, sorrindo, disse:
- Não estás a exigir nada de mim: eu estou a fazer o que quero e estou a adorar. Sinto-me bem, optimamente, contigo. Por favor, vamos ficar juntos enquanto podemos, Não quero perder-te outra vez. Estiveste longe de mim tempo demais e eu senti tanto a tua falta! - dito isto, abraçou-a durtante muito tempo. Eles poderiam ficar assim para sempre, sentiam-se tão bem, tão seguros! Finalmente, ele disse:
- Agora tenho que ir ao escritório, mas tenho medo de te deixar sozinha. Promete-me que não foges, por favor!
- Vou esperar por ti, prometo-te, não te preocupes. Depois do que me disseste, não te vais livrar de mim nunca mais! - respondeu ela, sorrindo - Estarei perto. Espero por ti no nosso jardim, ok?
- Aye, love, I’ll meet you there. Half an hour, baby! - ele beijou-a suavemente e foi difícil ir embora, de tal forma que as mãos de ambos estavam entrelaçadas. Por fim, ela voltou para o adorado jardim: o paraíso de ambos, pensou ela. Quando ela entrou, sentou-se e fechou os olhos, como se fosse sonhar de novo. Ligou o leitor de cd, pôs os auscultadores nos ouvidos, esperou por ele e começou a pensar: E se ele estivesse a mentir-lhe? E se ele estivesse a ter pena dela e quisesse fioar com ela apenas para lhes dar alguns momentos de felicidade? Se assim fosse, ela nunca perdoaria – não a ele, mas sim a si própria. “Não… Esquece isso! Não comeces de novo!” Tentou pôr de parte estes horríveis pensamentos e pensar que ele realmente estava a sentir o que fazia; contudo, está a ser difícil, faltava-lhe um pouco de auto-confiança. Meia-hora não tinha passado ainda e já parecia ter passado uma eternidade para ela e olhar para o relógio com tanta frequência não estava a ajudar nada.
Ainda antes de ter feita meia-hora de ele ter saído de junto dela, ela sentiu suas mãos sobre os seus olhos, suavemente, e ouviu uma voz que ela ansiava, dizendo:
- Adivinha quem está aqui, bebé… - ele deu-lhe um beijo no pescoço, quente e suave que a fez sentir um arrepio subindo a sua coluna e ela estremeceu.
- Que tal fazer o teu sonho tornar-se realidade… agora mesmo?
Ela desligou o leitor de cd, fitou-o e disse:
- Bebé, por muito que me queiras e que eu te ame, o meu sonho nunca se tornará realidade; receio que seja impossível de acontecer. Seria um sofrimento imenso para ambos e eu não conseguiria superar - respondeu ela.
- Estás a dificultar ainda mais as coisas, Por favor, não, deixa as coisas acontecerem. Isto tem que acontecer porque nós queremos.
- Não, está já a acontecer e eu já sofro com a expectativa.
- Que expectativa, querida?
- Tu e eu… longe um do outro durante muito tempo. Vou sentir muito a tua falta e não conseguirei suportar a tua ausência. Não agora, depois de te ter tão perto de mim, trocando carinhos a cada minuto…
- Mas nós não nos vamos afastar mais…
- Por um mês… depois vais embora…
- Deixa-me acabar o que estava a dizer. Tu não sabes o que fui fazer ao escritório…
As sobrancelhas dela arquearam-se de incredulidade.
- Foste resolver coisas sobre o teu trabalho, suponho…
- Sim. E sobre o teu também. Senti-me na liberdade de decidir o teu futuro e espero que me perdoes…
Os olhos dela, muito abertos, fitavam-nos, esperando mais detalhes.
- O que queres que te perdoe? Do que estás a falar? - ela poderia adivinhar, mas receava estar a viver outro sonho.
- Virás aqui comigo, na próxima semana, para o treino de sobrevivência, claro. E depois, sempre que eu partir, tu irás comigo, como steward , se não te importas. Virás a uma entrevista, mas apena como um procedimento proforma, sabes: já estarás seleccionada a priori… o que me dizes sobre a minha iniciativa? - ele falava e sorria o tempo todo; no entanto, no seu olhar havia uma expressão de preocupação. Teria ele ido longe demais?
- Eu já pensava assim, mas agora confirmei - ela fez uma pausa para respirar e, desta vez, a sua garganta estava limpa - És o homem mais maravilhoso do mundo! Agora eu sei porque me apaixonei por ti!”, dito isto, atirou-se aos braços dele, apanhando-o numa agradável surpresa - Diz-me que isto não é um sonho, por favor! Vamos para o Paquistão juntos?
- Não estás preocupada com isso? Por causa do perigo…
- Não… - respondeu ela - Nada me assusta, agora!
- És mesmo uma aventureira! - ele sorriu - Mas não, nós não vamos para o Paquistão: mudança de planos.
- Então vamos para onde?
- Dou-te uma pista… Mediterrâneo…
- Não sabia que lá há plataformas de petróleo…
- De facto, não há…
- Então…? - ela estava intrigada com o que ele quereria dizer-lhe.
- Em primeiro, nós não iremos trabalhar off-shore . Pela primeira vez, vou fazer outro tipo de trabalho, com a tua ajuda… o que pensas sobre relações públicas e pesquisa de recursos humanos?
- Espanha, França, Itália…
- E Grécia, querida!
- Como conseguiste, meu doce? Quando partimos?
- Na última semana de Setembro. Não te esqueças dos teus acessórios de praia, dado que vamos ter muito tempo de laser. E… sabes, vamos começar a divertirmo-nos agora mesmo! - ele pegou nela nos seus braços e levou-a até à sua mota, rindo e beijando-a a cada passo que dava. “Does my lady dance?
- Mal posso esperar, gorgeous captain
- Oh, quase me esqueci de dizer-te algo muito importante, algo que eu não me atrevia a dizer antes. Agora sei do que estou a falar.
- Sim…? - alguns minutos de silêncio instalaram entre eles um enorme suspense.
- Eu… - ele hesitou - tenho a certeza agora que te amo também! - de repente, ele envolveu-a nos seus braços e abraçou-a com toda a sua força. - Sim, bebé, eu amo-te tanto por tudo o que és! Amo-te mesmo! - enquanto ele dizia isto, lágrimas começaram a rolar pelo seu rosto, mas eram lágrimas de felicidade que, imediatamente, foram limpas pelos lábios dela, suavemente.
- Estás a chorar, meu doce… - disse ela.
- Já vi que tu também… - ele respondeu sorrindo-lhe e beijando-lhe os olhos com uma enorme suavidade - Vamos jantar. O que é que o meu doce quer? Italiana, oriental ou mexicana? Sei que tu não aprecias comida escocesa.
- Qualquer uma. Qual é o mais perto? Estou esfomeada e suponho que tu também!
Naquela noite, depois de jantar e dançar, eles foram para o apartamento dele. Um lugar afrodisíaco, com pequenas velas, emitindo uma leve e suave essência por todas as divisões da casa.
- Tu já sabias… como? Tu não vieste cá depois de ires ter comigo a Elgin… como? - perguntou ela, surpresa.
- Devo confessar que preparei tudo adivinhando que tudo isto ia acontecer, mas não tinha a certeza, Hoje, quando tive a confirmação, vim cá fazer os últimos preparativos.
- Estou a adorar isto, adoro-te, adoro tudo o que fazes! - ela beijou-o apaixonadamente e, uma vez mais, ele pegou nela, desta vez, para a levar para o seu quarto, decorado no mesmo estilo, com um enorme espelho na cabeceira da cama.
Depois de fazerem amor, eles adormeceram nos braços um do outro. Na manhã seguinte, o tempo estava bom, fora do habitual e, depois do pequeno-almoço, foram dar uma volta de mota. Ela abraçava a cintura de Alex para se sentir mais segura. Ele deu-lhe a conhecer os mais belos lugares de Aberdeen e, depois, levou-a até ao heliporto.
- Antes de teres lugar num destes - apontou para um helicóptero - vais ter que fazer o treino de sobrevivência, minha doce aventureira - sorriu-lhe, olhando nos seus olhos.
- E eu estarei pronta, meu gorgeous captain! - respondeu-lhe ela com um sorriso que envolvia todo o seu rosto.
- Hum… gorgeous… A sério?
- Sim, meu doce como mel, tu és o mais glamoroso e maravilhoso cavalheiro que eu encontrei: o meu - dito isto, ela beijou-o.
Ele aproveitou o beijo para se manter abraçado a ela por mais uns minutos. Eles estavam felizes. Por quanto tempo? Eles seriam felizes enquanto pudessem manter-se juntos. As suas vidas tinham muito tempo pela frente.

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quinta-feira, julho 16, 2009 - 19:32

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Re: Sonho de um Jardim de Vida - Parte II

É um bom enquadramento à parte inicial.
O amor está bem descrito.
Gostei.

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