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Sou o que sou

Sou o que sou, 
Porque mais ninguém sabe 
O que é viver apenas do silêncio. 
No vazio das palavras não ditas, 
Nas pausas que gritam verdades, 
No eco dos pensamentos soltos 
— Aí eu existo. 
 
Sou feito de murmúrios calados, 
De gestos que falam por mim. 
O vento me entende, 
A lua me observa, 
As sombras me acolhem 
Quando a voz não cabe 
No peito que pulsa sozinho. 
 
Ninguém sente o peso do nada 
Como quem faz do silêncio abrigo. 
Ninguém ouve o som do invisível 
Como quem aprendeu a escutar 
A ausência do mundo. 
 
Sou o que sou, 
Feito de brisa e neblina, 
De palavras que nunca nasceram. 
E talvez, no fim, 
O silêncio seja a única voz 
Que sempre me pertenceu. 

 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

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sábado, março 1, 2025 - 00:56

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Odairjsilva

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