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Strange XII - Porque choravas?
Saltando só, as cordas de um amor profano,
Saltavas para que as plumas do sossego infiel
que te aqueciam por dentro do frio(não sabias),
não se perdessem nas vagas de folhas mortas,
levando-te a cantar com as cordas na garganta,
esquecendo as outras e permitindo-te os sentidos.
.
.
Na tua inocência o vento contava-te falsas histórias,
trazia-te os feitos dos heróis que te iriam salvar,
mas escondiam-te a verdade e as trágicas memórias
- cruéis memórias que seriam as tuas-
cnduzidas pela floresta, na paixão negra e doentia,
pelos inconfessáveis demónios de cristal.
.
.
Saltando só, já não acreditavas em mim
detestavas-me desde ali até a um destino sem fim.
.
.
Saltando com os demónios ao relento,
choravas depois, inundada pelo arrependimento,
as cordas cortadas na hora de um adeus definitivo
que não tivera lugar. Que os lenços esvoaçando
mortos e tristes, rasgados, jamais iriam voltar.
.
.
A noite caía na terra lavrada pelas lâminas
de batalhas. Cresciam arbustos de sombra
e frutos na forma das tuas mãos.
.
.
Saltavas dentro de ti sem entender porquê;
porque não abrias as asas e voavas para o sol,
porque não fechavas as asas e aterravas na lua.
Saltavas sem sentido desordenando as emoções,
mas não tencionavas parar nem que a corda parasse...
.
.
- Porque choravas? Porque choravas por um amor
que nunca quiseste aconchegar?
rainbowsky
2002
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Poesia :
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