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Tempestade

Rasgam-me o peito
Como se fossem lâminas
De cada vez que entram em mim
Consomem-me em chamas.
Chamas de saudade e de dor
Deixando-me moribunda de amor.
Fica apenas o sabor do dissabor,
A raiva e o rancor,
Levando-me a alma despegada
De tudo quanto é vida
De toda a prosa apagada.
Que vai e vem de vez em quando
Sentada no colo da minha memória ressacada.
De choro mais brando
Vem de novo a calmaria
Do mar que foi atormentado
Sacudido pelas ondas da saudade
Contra a minha vontade.
Onde deixou apenas a raiva e o rancor
Deixando apenas o sabor do dissabor
Moribunda de amor
De toda a prosa apagada
Que vai e vem de vez em quando
Sentada no colo da minha memória ressacada
De choro mais brando,
Da saudade eternizada……

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sexta-feira, dezembro 7, 2012 - 12:10

Poesia :

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IsaRobalo

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Título: Membro
Última vez online: há 11 anos 16 semanas
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Comentários

imagem de Henricabilio

quem nunca se sentiu

quem nunca se sentiu naufragar
nas suas próprias tempestades emocionais?!...

triste mas belo de ler.

1 abraç0o!

Abilio.

imagem de IsaRobalo

Bela...

Poucos são só que conseguem entender a tristeza e o quanto ela pode ser bela, o quanto pode ser grande e rica de inspiração, de poder, sentimento profundo nem todos os sentimentos mais negativos são pobres, pois grandes obras de arte, foram criadas com base num sentimento de tristeza, perda, saudade.... :)

Muito obrigado pela presença Henriquecabilio

beijinho

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