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Tempestade Amorosa
Existe umidade relativa ao ar que respiro
Sinto seu cheiro, um raro efeito
Um leve arrepio, um olhar discreto
Um toque na pele, e o desejo desperto...
Agora chega mais perto
Inspirar sua pele, seu corpo
Forçar-lhe ir ao gozo...
São mãos que se tocam
Corpo que sente
Lábios nervosos e desejos ardentes...
Feche os olhos e conte as estrelas
Delicia e delicadeza...
O sentido completar
O côncavo e o convexo
Só agora vejo nexo...
São dois que viram um
Dois corpos, um desejo
Uma atmosfera que conspira
O vento que arrepia,
O desejo que irradia uma intensa explosão de prazer,
Estrelas se multiplicam,
Desejo intensifica
A paz agora reina,
Relaxa num terno abraço,
Deságua no peito amado,
Apenas uma lágrima se move,
Corre e percorre curvas,
Esconde-se, evapora,
Da tempestade, nem sombra...
Calmaria e céu estrelado
Amanhece
O ápice acontece...
Eu e você, lado a lado...
Sem chuvas torrenciais
Sem trovão
Sem relâmpago
Sem medo
Apenas dois corpos
Num clima intenso
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Comentários
Tempestade Amorosa
Mais uma lindíssima poesia sua, me encantei com a narrativa simples e objetiva, natural,de um ato de amor entre dois seres que se amam...
Você é muito boa, você é demais!
MarneDulinski