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Tentativa de escrever poesia ultraromântica - Vida de cão, vida do cão: versos antiromânticos
E que seja em um cabaret o meu enterro:
Sirvam a minha vida em uma taça!
Do que eu fiz diferente tudo faça!
—Em nome do pesar que agora encerro...
Faça do último gemido a mordaça!
Para não cometer o mesmo erro
Que eu: do fornicar fazer desenterro
De mais uma vida! Mais uma farsa!
A vida é um antro de fornicação,
É de uma geração a outra passar
O legado humano — uma maldição:
Com a fuça no rabo d'outro cão
Cão ser! Nunca morder. Sempre ladrar
Para dos fúteis laber o colhão!...
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sexta-feira, dezembro 2, 2011 - 09:27
Poesia :
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Adolfo
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