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Testamento tibetano
Adeus, corpo outrora indigente.
Abutres esfomeados me vigiam
Jaz minha roupa ainda quente.
Em greda escura, cutelos se afiam
No cume assoma-se prudente
Uma alma última vez e me alumia,
De mim se despede na vigília
Para enfim se diluir na outra gente.
Segue o rio rumo à felicidade
Se a trilhos rústicos da vida te forcei
Apenas do amor a saciedade
Ainda antes do regresso à cidade
Onde outrora um dia te encontrei
Reencontrarás beleza e mocidade.
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segunda-feira, fevereiro 9, 2009 - 21:45
Poesia :
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Comentários
Re: Testamento tibetano
Um poema bem escrito, gostei!!! :-)
Re: Testamento tibetano
"Resiste a uma tentação e tua alma adoecerá de desejo pelo que lhe foi vedado. "
(Oscar Wilde)
...disseste teste Humano 8-) .... e que teste este que segue a saga do rumo da felicidade...abraços
Re: Testamento tibetano p/Gothicum
Um abraço, Gothicum
Re: Testamento tibetano
Um poema melhor que o outro... amei e titulo convida a ler...
Beijos...
Re: Testamento tibetano p/ Keila
Um beijo também para ti e obrigado pela presença
Re: Testamento tibetano
gostei de ler...mas acima de tudo adorei o titulo...testamento tibetano...
Sou simpatizante pela filosofia tibetana, budismo tibetano...
beijo
breizh
Re: Testamento tibetano p/ Breizh
É uma forma de enterro tibetano o que descrevo na 1ª quadra: esquartejam o defunto, no cimo da montanha e assistem ao manjar dos abutres, até que nada reste.
bjs
Re: Testamento tibetano
Testamento tibetano...testamento humano..testamento sano...insano...é o amor que dita as leis.
Beijo
Re: Testamento tibetano p/MariaTreva
Pois é.
Às vezes só o amor que nos conforta.
E tantas vezes nos esquecemos de amar...
beijo