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titicaca
embebi líquidos aos arcos
a flecha atingiu-me no umbigo
viajei espirais em lago do molecular
com emboscada ao iridescente
ondulei após ondular
com endogénico incêndio
adornado aos sóis pedrados
liquefeitos quebrados de cogumelos
renovei tranquilos de folhas falecidas
com espectro micetológico
do revivalismo
álveo bebido de arcaico
cinquenta e dois úteros explosivos
nascituros de museológicos pedantes
enraizei um códex enublado
de pregos barbados
com mofo crucificado do deserto
mas o lustro intravenoso é firmeza aérea
e
germinei invadidos de sussurros
verdejantes cinzentos pelo tímpano
haste-ei quetzais ao fluorescente
psilocibina hidrolisada à geodesia
arrítmica convalescênça de descolagem
com cornos soprados a flautas
ecos solares navegantes de húmidos
hidrólises profetas do escorrido lisérgico
solário das sombras imolado à pedra
moldura de pandora encaixotada de emparedamentos
fossilizado renascimento do intransmissível
silabário do silêncio
mas aquedutos amamentam os estrelados
e
firmei-me de metamórficos ejaculados
com colheitas de chuvas enteógenas
© Bruno Miguel Resende
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Poesia :
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Comentários
Re: titicaca
Gostei...
Bjs na alma
:-)
Re: titicaca
Obrigado pela leitura e comentário, e um beijo no espírito. :)