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titulos indefinidos
Acordo exaltado, perturbado
Vejo passar á minha frente a minha vida.
Muito mais haverá para passar
Mas como sou…algo terá de parar!
Encontro uma nova cara,
Desnudando a nova pessoa que passei a ocupar.
Começando após o fim alcançado.
Aquele agradável e habitual
Que se mostrava habitar dentro de mim
Morre! Floresce das suas cinzas
Uma borboleta que não só corre
Com a vida mas a enfrenta
Onde já não, o sonho, atormenta.
A nova cara fará de mim algo mais
Do que um simples usual miserável.
Irei passar a ser uma pessoa de verdade!
Chega! Desta merda infindável!
Onde escondemos a crua realidade
Em palavras que flutuam como tamanha vaidade.
Bonificam catástrofes, levando ao delírio
Esconde mo-nos atrás delas e das suas suposições
Levando a nossa personalidade a um exílio
Permanente, entres todas as estações
Não consciente das consequências até ao dia!
Aquele dia, que tentámos tanto evitar
Para o qual usamos as palavras para camuflar.
O dia em que somos novamente assombrados
Olhar para o presente é família, o passado.
Todas as montanhas ultrapassadas
Não passaram de simples vales, enterrando
Cada vez mais cada um de nós
Até chegar o ponto de ruptura
A montanha é erguida da sua sepultura
Gigantesca, insuperável, imaginável bravura
Onde estás tu? Necessária para subir o pico da decepção.
Espero agora que esse dia nunca chegue.
Estou impossibilitado por o que me amedronta,
De me guardar que não assim.
Um dia talvez mude, por agora parece uma anedota
Sendo isto a única coisa que sai de dentro de mim…
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Comentários
Re: titulos indefinidos
Bom poema!!!
:-)