CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Toda forma possível do amor
Sentir a brisa da manhã ou olhar o pôr do sol
Onde o vento possa levar os pensamentos
Longe de qualquer ilusão que possa sufocar a alma
Nem mesmo os parasitas podem sobreviver
Quando as árvores olham os fios nos postes
Se vê a solidão
Um girassol pode até olhar o poente
Sentirá eles a alegria estampando em seus olhos?
Nas pequenas casas isoladas da montanha
Se pode ver o horizonte
Nem mesmo a noite mais longa
Pode tirar o sono do apaixonado
Que vê nos sonhos mais lindos a imagem mais bela do amor.
Mas os fantasmas aparecem
E ouve-se o canto dos pássaros despertando a manhã
E haverá a oportunidade de se ver aquele olhar outra vez
O mesmo que fez seu coração parar subitamente
Como se fosse o barco a chegar na margem
No destino final de quem ama
Sem saber que o sol brilha outra vez
Nos campos floridos do cerrado na primavera
Onde o amor sempre pousou como uma borboleta.
Sol e chuva não podem alegrar
Quem quer apenas sonhar
Sem poder esquecer o amor de sua vida
Que atormenta suas noites sombrias
Pois já não há mais a esperança de outrora
Quando até o silêncio lhe fazia companhia.
Inútil sacudir as folhas orvalhadas da saudade
Que insiste em arrancar a paz do coração
Onde parece ter uma linha amarela que não consegue cercar
Nem ofuscar a memória daquele amor tão fugaz
Como o sol a brilhar nas manhãs de outono.
Você não poderia ter ido dessa forma
Não antes de conhecer
Toda forma possível do amor.
A solidão é como um parasita
Que corrói a alma triste
Arrancando-lhe a última esperança
Até da árvore que retém os seus frutos
Quando ouvem os sinos badalarem na torrezinha da vila
Onde ela caminhava inocentemente
E seus cabelos voavam com o vento.
A flor vermelha cresce silenciosamente
E a saudade faz companhia
Oscilam-se os sinos sem ruído
Agora está tudo muito quieto
E também não vejo mais nada!
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 4298 leituras
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamentos | O mapa pelos labirintos | 8 | 4.160 | 07/27/2024 - 00:41 | Português | |
Poesia/Desilusão | Vivo da saudade que sinto | 6 | 3.455 | 07/24/2024 - 22:41 | Português | |
Poesia/Amor | Hipnotizado | 6 | 2.620 | 07/23/2024 - 11:55 | Português | |
Poesia/Amor | Não posso imaginar | 6 | 3.100 | 07/22/2024 - 21:23 | Português | |
Poesia/Amor | Por onde ando agora | 6 | 2.297 | 07/21/2024 - 14:08 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Aqui deitarei o meu reinado | 6 | 3.917 | 07/20/2024 - 23:15 | Português | |
Poesia/Amor | As tramas sutis do amor | 6 | 3.546 | 07/20/2024 - 14:07 | Português | |
Poesia/Amor | Um mistério que seduz | 6 | 2.717 | 07/19/2024 - 23:58 | Português | |
Poesia/Desilusão | Saudade que sufoca | 6 | 3.092 | 07/19/2024 - 13:23 | Português | |
Poesia/Paixão | Linda morena | 6 | 2.861 | 07/18/2024 - 14:14 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Arautos da ignorância | 7 | 5.734 | 07/17/2024 - 13:51 | Português | |
Poesia/Intervenção | A poesia para os tristes | 6 | 2.749 | 07/16/2024 - 19:34 | Português | |
Poesia/Amor | A mensagem do amor em seus enredos | 6 | 2.336 | 07/15/2024 - 23:35 | Português | |
Poesia/Meditação | A loucura da verdade | 6 | 1.824 | 07/15/2024 - 13:45 | Português | |
Poesia/Canção | Tudo o que desejei | 6 | 3.149 | 07/14/2024 - 17:02 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Palavras escritas para os perdidos | 6 | 4.408 | 07/13/2024 - 14:36 | Português | |
Poesia/Amor | Amanhã, quem sabe? | 6 | 2.033 | 07/12/2024 - 13:50 | Português | |
Poesia/Desilusão | O tempo faz esquecer | 6 | 3.363 | 07/11/2024 - 14:37 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Esquecemos o que aconteceu ontem | 6 | 4.515 | 07/10/2024 - 16:47 | Português | |
Poesia/Desilusão | Passados recompostos | 6 | 3.793 | 07/09/2024 - 15:15 | Português | |
Poesia/Desilusão | Fere como um punhal | 6 | 3.111 | 07/08/2024 - 16:19 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Que mundo criamos? | 6 | 2.722 | 07/07/2024 - 14:34 | Português | |
Poesia/Intervenção | Convoco os poetas | 8 | 3.253 | 07/07/2024 - 14:28 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Todas as canções possíveis | 6 | 4.662 | 07/05/2024 - 14:21 | Português | |
Poesia/Dedicado | Canção ao Festival de Pesca | 6 | 3.828 | 07/04/2024 - 14:55 | Português |
Add comment