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Tributo a Augusto dos Anjos XXI - A mosca alegre da putrefação
Aonde subir se eu ei de subir ainda mais,
Se eu já perambulo entre os telúricos lares?
A sabedoria das criaturas tumulares
Se algo tem feito bem é me roubar a paz...
Da mosca-anjo cozida em pré-cambrianos mares
Viva, sob precipitações siderais,
Produto anterior sou às eras imemoriais
De síncopes procarióticas milenares!
E ainda assim não alcancei a raíz de todo o mal,
Dos ancestrais comuns o comum ancestral.
Eu! partícula aventureira do androceu
De uma criptógama da putrefação...
Restando, então, sombra, abraçar-me a escuridão
Ou deixar-me cegar pelo esplendor de Deus...
05 de junho de 2012 - 14h 00min
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Poesia :
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Adolfo
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Comentários
Gostei!
Tou ficando até com inveja!
Abraço amigo!... e bom som! Sempre! ;)
"All that we learn this time ~ Is carried beyond this life..."
E continue assim que eu me animo! hauheuhaeuhuaehuaheuae =DDDDDDD
Quanto ao som, tirando o dia pra ouvir Dream Theater - Scenes From a Memory :))
Um abraço!