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UM FRIGORIFICO NO CORPO DO POETA
Se o poeta não tiver um frigorifico no corpo a poesia cheira
mal!
(Coisas que me dizem)
Rimas estragadas
Cheiro a azedo
Rebenta o torpedo
Mete medo.
Escrevo com alma
Mas o que é a alma quando o que cheira
Não é poesia de momentos
Mas sim de todo o dia?
São sentidos
Invertidos?
Culpa do isolamento
E do olfacto suspeito.
Tento fazer da alma uma caixinha de música
Com os sentimentos a dançar
Tontos de rodopiar
E rodopiam
Rodopiam
Rodopiam…
A caixinha tem inimigos.
Enjoando a alma.
Azáfama do quotidiano
A dar corda sem parar.
Fico:
Reprimido
Oprimido
Sofrido…
Que castigo!
Também não é solução!
.O corpo que não tem frigorifico
Nem conserva a alma
Faz apodrecer o que de melhor o corpo tem,
Gente dentro!
Ardentes
Impacientes
Carentes
(também por vezes)
Dissidentes
O que o torna fascinante
Porque ouvimos vozes dentro que pedem por
Socorro!
A poesia precisa
Soltar-se
Libertar-se.
Como é enorme a alma da poesia.
Cabe nela tudo o que precisamos
Para uma visita guiada à vida
Desarrumada
Frustrada
Cansada
Errada.
Vou perguntar
Ao frigorifico que tenho no corpo
E à caixinha de música
(dois imbecis)
Que poesia preciso escrever
Para limpar a alma
E conseguir ser feliz.
JFV
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Comentários
Re: UM FRIGORIFICO NO CORPO DO POETA
Boa metáfora num poema bem conseguido!!!
:-)
Re: UM FRIGORIFICO NO CORPO DO POETA
Um poema bem escrito, gostei!!! Com um começo bem forte ... Mas diz tudinho... e concordo com vc... sem frigorifico a poesia cheira mal...rsrsr