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Uma dose de esperança

Tomei uns tragos de fumaça...
Inspirei-me em água

Nadei...
Por todos os rios de mim
Nadei...
Enquanto vivia, via o fim

Sim, eu vi
De antemão braços dos quais não provei em mim

Eu vi
A liberdade arrastar o corpo, deixando pedras
Que são dos corpos os menores gestos
E da alma vibra as atitudes minhas
Que são do corpo, chances únicas de triunfar
Que é o corpo e o gesto unilateral de amar

Porquanto as margens esperam por mim
Sigo quase incerto àquele meu fim

Sim, afetos há
Assim, diretos, pontuais
Eu navegante, sinto-me a mais
Pois decidi pelo caminho que leva ao mar
E lá eu fico, entre horizontes, em vertical expectativa
Pelo resgate, por uma ilha, eu faço da exaustão boa companhia
E quando olham ao meu esforço, olho-me implorando, inerte:Por que não pulas? - penso e, pensando um pulso que surge do peito, cuja as palavras soam como impulso as engrenagens vívidas e movimentam-me ao meu fim, dizem com atos que sim

Eis que surge esperança(e quando então ela deixou de estar?):
Mergulhos
Um traço d'água é rio abundante quando une a muitos
Transformando-se
E pulam, os dividos entre terras tornam-se um
Donos de membros desmembram-se, tornando-se parte do rio

Alguns afogam mágoas e morrem
Outros se afogam e vivem

Portanto, espere...
Enquanto passo, posso ver-te decidido a não decidir

Espere...
A água muda por si, e tu mudas por quem, senão por ti?

Espere e venha...
Mesmo que não saibas, aprenderás a doar teus braços pelo mar

A verdade é que nada sei sobre o que parece o fim
Nada sei sobre este esforço
Mas, digo-te que vale a pena, apenas entrar neste rio
Deixando-te ir, vamos ao mar, que para nós é um pedaço do infinito

Que julgas da paixão?
Acho, calado e nadando que é parte este rio
Do amor que desconheço, quero o mar!

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segunda-feira, junho 21, 2010 - 20:18

Poesia :

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robsondesouza

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