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UTOPIA PLÁSTICA SAUDADE POÉTICA

Plástico Sentimento

Plasticina Poética

Plasticidade lírica

Sentimentalista

Capaz de transformar

O coração

Que deambula entre a dor e a alegria.

//

Certezas firmes

Certas

Certitudes;

//

Certezas quebradas

Incertezas

Inquietudes.

//

Sentimentos longitudinais

Latitudes sentimentais

Longitudes de mágoas

Latitudes de choros

De saudades,

Da partida.

//

Partidas diferentes

Certezas da despedida

E falsas partidas.

//

O sonho,

Na partida.

Do sonho ao infinito

Na finitude do mundo.

//

Mundo de sonhos

Terras da mentira

Verdades desconhecidas

Relevadas pelo subconsciente

Reveladas no consciente

Verdade conhecida

Certezas outras.

//

Outras da despedida

Além da imaginação;

Do mundo legível

À existência inteligível.

//

No meio do verbo

Versos

Palavras sofredoras

Terços

Que sofrem por comunicar

A tristeza da alma

Do espírito

Do éter

Atmosfera.

//

Evapora-se:

//

O homem

A sua incerteza

E o infinito.

//

Só a fé…

No fim.

//

Só a fé…

Por último.

//

Só a fé…

E mais…

//

Fé e obra.

Obra e homem

Homem e fé

Homem obra.

//

Saudade

Das certezas

Penetrando as sombras de um eu

Perfurando as certezas do ego

Caindo em pleno chão da realidade

Olhando para a verdade

Vendo a mentira

Do agora

Que não dá certezas

Nem convence,

Mas aconchega.

//

Dúvidas…

//

Já não há certezas

Só tristezas

Só o horizonte

Só o infinito.

//

Não há certezas

Porque não há corpo.

Só o imaginário

Só éter

Só poesia.

//

Estrofes

Feitos de sentimento

Impalpável

Atmosférico.

//

Versos

Abrem as portas do infinito

Encontram um finito humano

Debruçado sobre as suas certezas

Questionando o seu ser

Submergido em dúvidas.

//

Homem palavra

Palavra verbo

Verso lança seta

Poema no homem acerta

Poesia como seta

Que lança

Que acerta

Que alcança

Como seta

Suspensa na atmosfera

No éter humano

No infinito

Seta

Solta

Que fere a alma

O homem.

//

Espírito homem

Alma humana

Palavra ferida.

//

Dúvidas,

Dívidas

E desvarios.

//

Dúvidas desfeitas,

Dívidas cobradas

Desvarios humanos.

//

Quem pensava

Que a palavra não feria

A alma de um homem……

?

//

Dúvida morta

//

Quem cuidava

Que o espírito não se alimentava

Da verdadeira palavra…….

?

//

Dúvida desfeita.

//

Alma esfomeada

Alimentos transtópicos

Mesclando o transfigurar

Com as certezas da utopia

//

Poética

Plástica a palavra

Transfigurante

Alma polida

Espírito reluzente

//

Homem distinto

Dia lustroso

Manhã resplandecente.

//

Tudo,

Depois do tártaro.

//

Saudade

Do momento

Que antecedeu a partida.

//

Saudades

Da poética certeza

Que vinha antes

Das incertitudes.

//

Certeza que transformou o homem

Em poema

Uma metamorfose

Entre o corpo e a palavra;

Corpo e alma

Verbo,

Corpo sem alma

Verso,

Alma solta

Terço,

Espíritos perdidos

Berço

Imaginação

Fim da certeza

Utopia.

//

Finitude:

//

Homem e sombra

Sombra mais do que homem

Homem ensombrado

Sombra humanizado

Dúvida

Reinventar a certeza.

//

Magia da verdade

Levou o homem

Às portas de um tribunal.

//

Porque escreve, homem?

//

Tenho que escrever

Algo de mim

Tem que sair para fora.

//

Tenho que soltar dúvidas

Para esperar as certezas,

Utopicamente.

//

Só o medo não chega

Só o imaginário é pouco

A utopia é nada

É plástica

Nada torna a vida

Numa poética frásica;

Há que enfrentar a dúvida

Mesmo morrendo na utopia.

//

Lágrimas escrevem palavras

Palavras costuram sentimentos

Sentimentos sobre um amor invisível

Invisível para os olhos

Invisível visto sentido

Visível no sentimento

Sentimento desvanecido

Na utopia poética

Utopia Plástica

Saudade Poética

Torna-se plástica

Numa poética utópica

Utopia Plástica Saudade Poética.

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sábado, junho 13, 2009 - 23:54

Poesia :

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Silvino

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Comentários

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Re: UTOPIA PLÁSTICA SAUDADE POÉTICA

Bom poema, gostei de ler! :-)

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