CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Vai-te, Ó Gigante
Quando saíste, e, contigo, a luz levaste
Cruel castigo, me ditaste
Por ele eu me fadigo
Mendigo…
Mergulhado na escuridão,
Desolado
Vida pálida; branco papel
Borrão,
Cutelo.
Ó martelo, que me massacras alma, e coração,
Porque, de mim, não tens compaixão?
Oh pavor…
Horror
Imensidão latente
Sufocante desventura
Morte prematura
Permanente,
Como tu me atormentas, imensamente, e me sufocas, o coração…
Se voltasses, e me olhasses
Se visses o tremor, de meu lábio; de minha mão…
O temor, de minha alma, que não mais encontra a calma…
Também tu tremerias
E, se não fora por amor,
Por compaixão,
Decerto, à minha cabeceira pernoitarias
Ó mar tempestuoso, onde me lancei, e me afogo
Te rogo
Não deixes que parta a sereia, que, fugitiva, passiva, me deixa à deriva
Pois ela tem a minha alma cativa
Adamastor…
Afugenta o vampiro,
Esse morcego, sinistro,
Que me consome o sossego
Vai-te solidão
Devassidão!
Monstro impiedoso
Ditador de injustiça, gritante
Estupor,
Que, por minh`alma, disseminas a dor.
Tu és ditoso, ignorante!
Vai-te, tu, ó Gigante Adamastor, pois, que a meu âmago atormentas
Tu, és horror, que não ministro
Vai-te, ó horrenda expectativa, promissiva, passiva
Se, apenas, de ilusão tu me alimentas…
apsferreira
Mulher bonita é difícil viver sem ti...
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 742 leituras
Add comment
other contents of apsferreira
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Dedicado | Deixa-me Dizer-te, Meu Amor... | 8 | 1.659 | 03/07/2012 - 16:44 | Português | |
Poesia/Aforismo | Como Sente O Poeta | 6 | 1.709 | 03/03/2012 - 22:50 | Português | |
Poesia/Dedicado | Tu És Como A Serpente | 4 | 1.876 | 02/24/2012 - 17:23 | Português | |
Poesia/Dedicado | O Toque de Midas | 6 | 1.641 | 02/19/2012 - 19:02 | Português | |
Poesia/Intervenção | Crise | 7 | 1.724 | 02/15/2012 - 16:52 | Português | |
Poesia/Desilusão | Tu Matas-me O Amor... | 0 | 2.832 | 02/04/2012 - 16:37 | Português | |
Poesia/Amor | Eu Preciso Do Teu Amor | 0 | 1.602 | 02/04/2012 - 05:11 | Português | |
Poesia/Meditação | A Tua Vida Vale A Pena...? | 2 | 2.099 | 02/02/2012 - 15:49 | Português | |
Poesia/Meditação | Aquela Loucura, afinal... | 2 | 1.542 | 02/02/2012 - 03:49 | Português | |
Poesia/Meditação | Para Quê Amanhcer...? | 0 | 1.177 | 02/02/2012 - 03:35 | Português | |
Poesia/Intervenção | Povo Que Lavas No Rio | 0 | 1.598 | 02/01/2012 - 23:34 | Português | |
Poesia/Amor | A Loucura, que Perdura no Meu Coração | 2 | 1.240 | 02/01/2012 - 22:17 | Português | |
Poesia/Amor | Eu preciso tanto, de ti... | 6 | 1.986 | 02/01/2012 - 01:20 | Português | |
Poesia/Meditação | Reflexão | 0 | 1.667 | 01/29/2012 - 05:21 | Português | |
Poesia/Fantasia | Olha aí, Catraia... | 2 | 2.084 | 01/28/2012 - 06:51 | Português | |
Poesia/Meditação | Desabafo | 4 | 1.579 | 01/26/2012 - 11:25 | Português | |
Poesia/Meditação | Esconjuro, ao Amor | 0 | 1.355 | 01/15/2012 - 19:37 | Português | |
Poesia/Dedicado | Assim, Que A Chuva Parar | 3 | 1.777 | 01/14/2012 - 22:52 | Português | |
Poesia/Aforismo | Agonia | 0 | 1.707 | 01/11/2012 - 18:03 | Português | |
Poesia/Meditação | Na Vida Tenhamos Hombridade | 2 | 2.121 | 12/28/2011 - 01:07 | Português | |
Poesia/Paixão | O Beijo | 4 | 1.293 | 12/28/2011 - 00:38 | Português | |
Poesia/Amor | Uma Carta, ao Meu Amor... | 2 | 1.341 | 12/19/2011 - 23:51 | Português | |
Poesia/Tristeza | Um Dia, Sem Sol | 4 | 2.028 | 12/17/2011 - 15:22 | Português | |
Poesia/Dedicado | Onde Estás, Minha Mãe...? | 4 | 3.197 | 12/15/2011 - 19:15 | Português | |
Poesia/Dedicado | Para Além da Ilusão | 7 | 1.445 | 12/15/2011 - 19:03 | Português |
Comentários
Re: Vai-te, Ó Gigante
Sente-se o desespero nas palavras e a dor nas entrelinhas amigo :-( mas MARAVILHOSO no seu 'todo'.
Adorei Albano!
beijos meu amigo e um bom fim de semana cheio de paz...
Re: Vai-te, Ó Gigante
Belíssimo poema, forte e muito intenso.
Abraço
Nuno
Re: Vai-te, Ó Gigante
Ó mar tempestuoso, onde me lancei, e me afogo
Te rogo
Não deixes que parta a sereia, que, fugitiva, passiva, me deixa à deriva
Pois ela tem a minha alma cativa...
Valente, um estilo que não te conhecia!!!
Soberbo!!!
:-)
Re: Vai-te, Ó Adamastor
Querido Albano,
Este é dos teus o que mais gostei, ao mesmo tempo que ele eleva a alma em aflição revela a serenidade de um puro coração.
Quando saíste e, contigo, a luz levaste
Cruel castigo, me ditaste
Se voltasses, e me olhasses
Se visses o tremor, de meu lábio; de minha mão…
O temor, de minha alma, que não mais encontra a calma…
Também tu tremerias
E, se não fora por amor,
Por compaixão,
Decerto, à minha cabeceira pernoitarias.
Lindo.
Beijos no coração
Cecilia Iacona