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Velha puta

És tão tonta miúda
Que me dá vontade de berrar
P´ra toda a gente
Que és burra como o «carraças»!

Mas pora
Hoje quero estar bem disposto
Vou-me livrar de ti
Desta vez é p´ra valer

Vou dar uma volta
Pelos lados da baixa
Engatar uma gaja
e esquecer-te...

Não sou esquisito
atrapalho-me com os néons
Quando estou sóbrio
E não há nenhuma orgia...

As miúdas da cidade
São boé da «nice»
N´outra noite
Por baixo d´uma ponte

Curti c´o uma puta velha
E senti que tinha mil anos
Nas minhas veias
Senti ´ podridão de todos os tempos.

Fodi como uma besta
Sensação demoníaca
De mil máquinas
A (re-)produzir em série

Sexo e sémen
Nos bairros ´squecidos
Da cidade periférica
Ela é a sabedoria

Fez-me voar até à lua
P´ra não regressar
Estive fora de mim
Em todos os sentidos, pá!

Abracei suas mamas
Chorei nelas
Perdido de mim
Sem saber p´ra donde ir.

´stou a ficar louco
Cada vez mais doido varido
Sexualmente ´stoirado
Parei no tempo.

A velha puta
é tudo o que me resta
a velha puta
É mesmo uma filha da puta!

Submited by

sexta-feira, janeiro 15, 2010 - 19:21

Poesia :

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alvarofontes

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Comentários

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Re: Velha puta

Concordo plenamente com o Marne!

Belinha

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Re: Velha puta

MEU COMENTÁRIO, INFELIZMENTE É SEM COMENTÁRIOS!
Marne

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