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Velhice
A Velhice
Sentado junto ao lume
Aquece o seu coração.
Enrola o seu tabaco
Enquanto a nostalgia
Invoca a recordação.
Recordação do tempo
Em que tinha vontades
Do tempo que não tinha tempo.
E é este tempo que não volta atrás.
A idade tornou-o velho
Um trapo de recordações,
lençol velho de muitas histórias,
Momentos de grandes glórias.
A inglória da velhice é …
a memória que atraiçoa
Sem uma despedida de glória.
Vai fumando o cigarro
Esgotando as memórias
Libertando a sua mente
E o cigarro mal enrolado
Finalmente anuncia o fim
O fim de uma vida em glória
Para um descanso efémero.
Maria Alves, publicado em http://mariarosaalves.blogspot.com/
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Poesia :
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Comentários
Velhice
Lindo e muito triste seu poema, para os coitados dos velhinhos como eu!
Mesmo caminhando duas horas por dia, a gente sente que não somos mais jovens, embora o preparo físico seja perfeito para a idade,
mas o que importa também é sua idade interior, com muita paz na alma e no coração!
Alimentação perfeita e sem o vício do tabaco...
Marne
Caro Marne Agradeço mais
Caro Marne
Agradeço mais uma vez o seu comentários que são recebidos com muito apreço.
concordo com tudo o que disse, mas infelizmente a velhice nem sempre é vista e vivida sob o seu e o meu prisma. Muitas pessoas de idade não tem essa alegria de viver, porque não tem com quem partilhar as suas alegrias, tristezas...muitos são abandonados como se fossem trapos...é uma realidade, basta olharmos para os hospitais públicos, pelo menos em Portugal , onde são tantos e tantos abandonados pelos próprios filhos. Uma verdade fria mas real.
para mim ser poeta é transpor através da palavra e do som, não só o nosso sentir mas aquilo que os outros, a nossa própria sociedade nos transmite.
Com grande admiração
Maria