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Vento de Mágoa

O rio que atravessava minha alma, secou;
As raízes que prendiam a insegurança das areias, morreram;
A brisa oportunista aproveitou-se e a terra levou,
A felicidade que aqui vivia, como este solo, perdeu adesão.

O pincel que coloria esta beleza sem fim, falhou;
Não sei se a tinta acabou,
Não sei se a imaginação perdeu a motivação,
Só sei que assim não vejo, nenhuma razão.

Uma razão que me obrigue a chorar,
Para humedecer de novo minha alma,
E talvez, um dia, nesta paisagem volte a correr o rio,
Abundando de felicidade, novamente, este fértil terreno baldio.

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quinta-feira, abril 1, 2010 - 19:10

Poesia :

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SerSimplesmente

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Comentários

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Re: Vento de Mágoa

Bom poema!!!

:-)

imagem de SerSimplesmente

Re: Vento de Mágoa

Obrigado Henrique :)

admiro a forma como escreves e o facto de apreciares o que também escrevo, trás me uma boa sensação.

Abraço

imagem de rainbowsky

Re: Vento de Mágoa

O vento pode levar tudo, mas há sempre aquilo que fica!
Parabéns!

Abraço

Feliz Páscoa

rainbowsky

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Re: Vento de Mágoa

Obrigado.
Uma feliz Páscoa para ti e para quem amas.
Abraço, David

imagem de Jorgelupus

Re: Vento de Mágoa

Excelente! Tocou-me particularmente.

Obrigado.

Cps

imagem de SerSimplesmente

Re: Vento de Mágoa

Obrigado eu. Cada vez mais me perco neste fingimento.

Abraço

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