CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Versos Universais V
VERSOS UNIVERSAIS
–V–
Feito há forças nucleares fraca e forte
Também há a indiscriminatória morte,
Contudo enquanto as primeiras a matéria
Mantêm das belas flores tumulares
A fim de as ligações moleculares
Romper seus nonilhões de bactérias
Rege a segunda fiel ao seu mistério
Da vida desvendando os adultérios.
Do que o Vácuo que surge de si casa
A fazer crer que a vida é só terrena,
No vazio que há em si, sem sentir pena
Ou desprezo vem e arranca o par de asas...
De fato a princípio qualquer um assusta
A forma como equilibrada e justa
Por si só se apresenta toda a existência
A todos os que se mostram dispostos
A perceber que não tem cheiro, gosto,
Que não luz nem faz ruído a etérea essência;
A crer na manifestação anestésica
Da plena inexistência sinestésica
Denominada com carinho Morte:
Pena de cada pobre que não enxerga
A mira cega da lâmina cega
Que é travar guerra com a última sorte,
Do vil que se nega ao último leito
Sem poder ter que eis o primeiro peito
Que aos seres todos um dia amamentou.
Daquele que não tem pena da Mãe
Pena! e eis sua pena: joguem-no aos cães...
Ao Cão que dentro de si alimentou.
Pois feito há os fracos e também há a Força
A Mãe sempre é, nos será a jovem moça
Que um dia nos seus ternos braços no pôs...
Pois não importa a Força a força enfraquece,
Quem nos expulsou à luz nos esquece:
Mãe ama até a morte e até disto depois.
João Pessoa - Paraíba - Brasil
27 de agosto de 2012 - 11h 14min
Adolfo Justino de Lima
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2814 leituras
Add comment
other contents of Adolfo
| Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post |
Língua | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Poesia/Dedicado | A Jorge Humberto | 2 | 3.313 | 06/08/2012 - 19:10 | Português | |
| Poesia/Soneto | Tributo a Augusto dos Anjos XXI - A mosca alegre da putrefação | 2 | 3.014 | 06/08/2012 - 18:54 | Português | |
| Poesia/Pensamentos | Sobre uma linha cor de treva | 1 | 2.588 | 06/04/2012 - 20:22 | Português | |
| Poesia/Geral | Caduco | 0 | 1.611 | 06/03/2012 - 20:04 | Português | |
| Poesia/Amor | A trilha que fica para trás - Parte II | 0 | 1.567 | 05/31/2012 - 18:47 | Português | |
| Poesia/Soneto | Estações | 2 | 2.997 | 05/31/2012 - 18:31 | Português | |
| Poesia/Erótico | Tumidus | 1 | 2.564 | 05/31/2012 - 18:27 | Português | |
| Poesia/Geral | Fio de memória | 0 | 1.530 | 05/31/2012 - 17:54 | Português | |
| Poesia/Alegria | Eloisa | 2 | 1.990 | 05/30/2012 - 17:01 | Português | |
| Poesia/Pensamentos | (Des)Crenças | 0 | 2.177 | 05/30/2012 - 16:53 | Português | |
| Poesia/Soneto | A dúvida | 5 | 1.923 | 05/29/2012 - 22:42 | Português | |
| Poesia/Soneto | Perché non parli ? (Porque não falas?) | 1 | 1.773 | 05/29/2012 - 20:41 | Português | |
| Poesia/Soneto | Agonia de um poeta | 2 | 1.861 | 05/28/2012 - 19:39 | Português | |
| Poesia/Soneto | Sonata | 2 | 1.813 | 05/28/2012 - 19:36 | Português | |
| Poesia/Geral | E disto vivemos! | 0 | 1.629 | 05/28/2012 - 12:38 | Português | |
| Poesia/Soneto | Ciano | 4 | 2.246 | 05/24/2012 - 17:42 | Português | |
| Poesia/Amor | Fuji | 4 | 2.314 | 05/24/2012 - 17:33 | Português | |
| Poesia/Soneto | Psicopatia | 2 | 2.475 | 05/22/2012 - 18:06 | Português | |
| Poesia/Soneto | A dúvida (continuação) | 1 | 2.493 | 05/20/2012 - 20:56 | Português | |
| Poesia/Amor | Palavras para minha mãe | 2 | 1.251 | 05/20/2012 - 19:19 | Português | |
| Poesia/Dedicado | Um par | 4 | 1.724 | 05/19/2012 - 23:25 | Português | |
| Poesia/Amor | A trilha que fica para trás | 8 | 1.648 | 05/15/2012 - 16:38 | Português | |
| Poesia/Soneto | Soneto do amor eterno | 0 | 2.059 | 05/15/2012 - 16:23 | Português | |
|
|
Videos/Música | Nightwish - Storytime | 0 | 2.620 | 05/10/2012 - 12:54 | Português |
| Poesia/Geral | Pedaços do firmamento | 5 | 2.848 | 05/08/2012 - 19:28 | Português |






Comentários
Enorme é a nossa
Enorme é a nossa pequenez
ante a dimensão cósmica da vida;
Não é demais realçar uma e outra vez,
que estamos aqui sempre de partida.
Envio um Abraç0o!
Saudações!
_Abilio
Vida e morte são um valsa...
Uma, e outra, e mais oito vezes ou mais! (riso)
E muito obrigado pela assiduidade, caro Henrique Abílio.
VI, VII, e VIII a caminho...
VI, VII, e VIII a caminho...