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VERTIGEM INSPIRADA DE MORTE
A tristeza
desenvolveu-se em mim
vertigem inspirada de morte.
Minhas mãos carentes
mordem-me a alma,
sinto-me condenado,
vejo-me monstro queimado
nas labaredas do prazer que não tenho.
Envelhecem as noites
no meu grito sangrento.
Sou feio,
sou silêncio,
sou o esquecimento
que se abate na minha cova,
cavada no inferno de um rochedo de dor
que me sufoca a razão do cemitério onde jaz
a minha voz num socorro que me esmaga o olhar.
Estou no abismo
dos meus sentidos engasgados
pelo frio que suicida o meu choro
perdido num lamaçal de venenos por beber.
Cuspo raiva,
ódio é o sol do deserto
aberto na penumbra esventrada
da minha solidão demoníaca.
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Poesia :
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Comentários
Gostei bastante Bjs na
Gostei bastante
Bjs na alma
...)...(@
Re: VERTIGEM INSPIRADA DE MORTE
Essa dor te dilacera, enquanto frio mofo de cova fúnebre. Rasga o sol na penúmbra do deserto e terás o céu aberto.
Um beijo pra ti
Re: VERTIGEM INSPIRADA DE MORTE
Estou no abismo
dos meus sentidos engasgados
pelo frio que suicida o meu choro
perdido num lamaçal de venenos por beber.
óoooh :-( q se passa poeta,pork essa raiva SURDA!
acha mesmo que está a beira do ABISMO!! Q HORROR. :-(
poema bem conseguido,frases bem escolidas
Gosto muito ;-)
PARABÉNS!!
beijinhoo :-)
Re: VERTIGEM INSPIRADA DE MORTE
"Envelhecem as noites
no meu grito sangrento."
Toda as tuas poesias que hoje li, mostram muita tristeza e muito bem reveladas.
Muito bom.
Re: VERTIGEM INSPIRADA DE MORTE
"vejo-me monstro queimado
nas labaredas do prazer que não tenho."
Ai...a raiva, prima da impotência frente ao querer abstinente... Muito habilmente cantada!