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VERTIGEM INSPIRADA DE MORTE

A tristeza
desenvolveu-se em mim
vertigem inspirada de morte.

Minhas mãos carentes
mordem-me a alma,
sinto-me condenado,
vejo-me monstro queimado
nas labaredas do prazer que não tenho.

Envelhecem as noites
no meu grito sangrento.

Sou feio,
sou silêncio,
sou o esquecimento
que se abate na minha cova,
cavada no inferno de um rochedo de dor
que me sufoca a razão do cemitério onde jaz
a minha voz num socorro que me esmaga o olhar.

Estou no abismo
dos meus sentidos engasgados
pelo frio que suicida o meu choro
perdido num lamaçal de venenos por beber.

Cuspo raiva,
ódio é o sol do deserto
aberto na penumbra esventrada
da minha solidão demoníaca.

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domingo, junho 28, 2009 - 00:07

Poesia :

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Henrique

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Comentários

imagem de KeilaPatricia

Gostei bastante Bjs na

Gostei bastante

Bjs na alma

...)...(@

imagem de meninadorio

Re: VERTIGEM INSPIRADA DE MORTE

Essa dor te dilacera, enquanto frio mofo de cova fúnebre. Rasga o sol na penúmbra do deserto e terás o céu aberto.

Um beijo pra ti

imagem de mariamateus

Re: VERTIGEM INSPIRADA DE MORTE

Estou no abismo
dos meus sentidos engasgados
pelo frio que suicida o meu choro
perdido num lamaçal de venenos por beber.

óoooh :-( q se passa poeta,pork essa raiva SURDA!
acha mesmo que está a beira do ABISMO!! Q HORROR. :-(
poema bem conseguido,frases bem escolidas

Gosto muito ;-)

PARABÉNS!!

beijinhoo :-)

imagem de marialds

Re: VERTIGEM INSPIRADA DE MORTE

"Envelhecem as noites
no meu grito sangrento."
Toda as tuas poesias que hoje li, mostram muita tristeza e muito bem reveladas.
Muito bom.

imagem de analyra

Re: VERTIGEM INSPIRADA DE MORTE

"vejo-me monstro queimado
nas labaredas do prazer que não tenho."

Ai...a raiva, prima da impotência frente ao querer abstinente... Muito habilmente cantada!

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